The use of local anesthesia and sedation in transanal hemorrhoidal dearterialization with Doppler
O uso da anestesia local e sedação na desarterialização hemorroidária transanal com Doppler
J. coloproctol. (Rio J., Impr.); 38 (2), 2018
Publication year: 2018
ABSTRACT The treatment of hemorrhoidal disease has never been as innovated as in recent decades. The transanal hemorrhoidal dearterialization with Doppler (THD) was described under general anesthesia or spinal blockage and there is no use of local anesthesia reports. This study aims to evaluate the safety of the use of local anesthesia with sedation in THD. For this purpose, two cases are reported describing the technical and safety analysis and results. Both patients were women with grade II and III hemorrhoidal disease. These patients underwent pre-anesthetic sedation with intravenous diazepam, then were positioned in lithotomy and sedated with midazolam and pethidine. The intersphincteric blockage was followed by THD with mucopexy. One patient made a small submucosal hematoma without expansion. The patients were stable and comfortable throughout the procedure. Both were discharged the next day, with regular analgesia. In the seventh postoperative day, both had mild annoyance at constant tenesmus, which was reduced gradually. The cases illustrate that THD is feasible when performed with local anesthesia and sedation, as it is safe and effective. This new technology can be incorporated into services that have a local anesthesia protocol as their standard.
RESUMO O tratamento da doença hemorroidária nunca foi tão inovado como nas últimas décadas. A desarterialização hemorroidária transanal é uma dessas inovações. Foi originalmente descrita sob anestesia geral ou bloqueio espinal e não há relatos de utilização de anestesia local. Assim, este estudo visa avaliar a segurança do uso da anestesia local com sedação na desarterialização hemorroidária transanal. Para tal, dois casos são relatados com descrição da técnica e análise da segurança e resultados. Ambas pacientes eram mulheres com doença hemorroidária grau II e III. Foram submetidas à indução anestésica, posicionadas em litotomia e sedadas com midazolan e petidina. Realizou-se bloqueio interesfincteriano seguido de desarterialização hemorroidária transanal com doppler associado a mucopexia. Uma das pacientes fez um hematoma submucoso pequeno, sem expansão. As pacientes ficaram estáveis e confortáveis durante todo o procedimento. Ambas receberam alta no dia seguinte, com analgesia habitual. No sétimo dia do pós-operatório, ambas apresentavam incômodo leve pelo tenesmo constante, que foi reduzindo gradualmente. Os casos ilustram que a desarterialização hemorroidária transanal é factível quando realizada com anestesia local e sedação, visto que é segura e eficaz. Esta nova tecnologia pode também ser incorporada aos serviços cujo protocolo de anestesia local seja padrão.