J. pediatr. (Rio J.); 94 (4), 2018
Publication year: 2018
Abstract Objective:
Neonatal mortality rate remains high in Brazil. The aim of the study was to evaluate the factors associated with hospitalization during the neonatal period. Methods:
Cross-sectional study conducted in ten randomly-selected Brazilian municipalities. Mothers of children under the age of 6 who were carrying the child's health booklet were interviewed in basic health units. Hierarchical modeling of sociodemographic factors (distal level), maternal variables (intermediate level), and features of the newborns (proximal level) was performed. The variables that presented a value of p ≤ 0.20 in the univariate analysis were included in the multivariate hierarchical modeling process, with block input according to their hierarchical level. The variables with a value of p ≤ 0.05 were considered statistically significant. Results:
2022 mothers were included, allowing 258 (12.8%) cases of hospitalization during the neonatal period to be identified, of which 49.7% were male, 8.9% were premature, and 8.4% had low birth weight (<2500 g). After analysis by hierarchical approach, factors associated with neonatal hospitalization (prevalence ratio [95% CI]) included: history of prematurity (2.03 [1.25-3.30], p = 0.004), gestational risk (2.02 [1.46-2.79], p < 0.001); intrapartum risk (3.73 [2.33-5.99], p < 0.001); gestational age (32-37 weeks: 13.83 [1.74-110.09], p = 0.01; and < 32 weeks: 25.03 [3.03-207.12], p = 0.003); low birth weight (3.95 [2.56-6.09], p < 0.001), and male gender (1.44 [1.09-1.98], p = 0.01). Conclusion:
Factors associated with maternal and neonatal history are associated with neonatal hospitalization.
Resumo Objetivo:
A taxa de mortalidade neonatal permanece alta no Brasil. O objetivo do estudo foi avaliar os fatores associados à internação durante o período neonatal. Métodos:
Estudo transversal feito em dez municípios brasileiros aleatoriamente selecionados. As mães das crianças com menos de seis anos que estavam com a caderneta de informações de saúde da criança foram entrevistadas nas unidades básicas de saúde. Foi realizada a modelagem hierárquica dos fatores sociodemográficos (nível distal), das variáveis maternas (nível intermediário) e das características dos recém-nascidos (nível proximal). As variáveis que apresentaram um valor de p ≤ 0,20 na análise univariada foram incluídas no processo multivariado de modelagem hierárquica com entrada em blocos de acordo com seu nível hierárquico. As variáveis com valor de p ≤ 0,05 foram consideradas estatisticamente significativas. Resultados:
2022 mães foram incluídas, nos possibilitando identificar 258 (12,8%) casos de internação durante o período neonatal, dos quais 49,7% foram meninos, 8,9% foram prematuros e 8,4% apresentaram baixo peso ao nascer (< 2.500 g). Após a análise por abordagem hierárquica, os fatores associados à internação neonatal (IP [IC de 95%]) incluíram: histórico de prematuridade (2,03 [1,25-3,30], p = 0,004), risco gestacional (2,02 [1,46-2,79], p < 0,001); risco intraparto (3,73 [2,33-5,99], p < 0,001); idade gestacional (32-37 semanas: 13,83 [1,74-110,09], p = 0,01) e (< 32 semanas: 25,03 [3,03-207,12], p = 0,003); baixo peso ao nascer (3,95 [2,56-6,09], p < 0,001) e sexo masculino (1,44 [1,09-1,98], p = 0,01). Conclusão:
Os fatores associados a histórico materno e neonatal foram associados à internação neonatal.