Does peripheral arterial occlusive disease influence muscle strength and exercise capacity in COPD patients?
A doença arterial periférica obstrutiva influencia a força muscular e a capacidade de exercício nos portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica?

J. vasc. bras; 16 (4), 2017
Publication year: 2017

Abstract Background The pathophysiology of chronic obstructive pulmonary disease (COPD) is complex and understanding of it has been changing in recent years, with regard to its multisystemic manifestations, especially peripheral dysfunction and its influence on intolerance to exercise. Objectives To evaluate the relationship between peripheral arterial occlusive disease (PAOD) and peripheral muscle strength and exercise capacity in COPD patients. Methods We conducted a cross-sectional study of 35 patients with COPD who were evaluated with the Ankle-Brachial Index, handgrip strength test, 1 repetition maximum (1RM) of knee extensors and flexors, and distance covered in the incremental shuttle walking test (dISWT). Results COPD patients with coexisting PAOD had lower dominant handgrip strength test results (33.00 vs. 26.66 kgf, p = 0.02) and worse performance in the dISWT (297.32 vs. 219.41 m, p = 0.02) when compared to the COPD patients without PAOD. Strong correlations were found between the result of the handgrip strength test and both the dISWT (r = 0.78; p < 0.001) and the 1RM/knee extension (r = 0.71; p = 0.03); and also between the dISWT and both the 1RM/knee extension (r = 0.72; p = 0.02) and the 1RM/knee flexion (r = 0.92; p < 0.001). The linear regression model showed that the dISWT variable alone explains 15.3% of the Ankle-Brachial Index result (p = 0.01). Conclusion COPD patients with PAOD exhibit reduced muscle strength and lower exercise capacity than COPD patients without PAOD.
Resumo Contexto A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) apresenta uma complexa fisiopatologia e sua compreensão vem se modificando nos últimos anos, com atenção para as manifestações multissistêmicas, em especial a disfunção periférica e sua influência na intolerância ao exercício físico. Objetivo Avaliar o impacto da doença arterial periférica obstrutiva (DAOP) na força muscular periférica e na capacidade de exercício dos portadores de DPOC. Métodos Estudo transversal realizado com 35 portadores de DPOC, que foram avaliados pelo índice tornozelo-braquial, teste de força de preensão palmar (FPP), uma repetição máxima (1RM) de extensores e flexores de joelho, e a distância no incremental shuttle walking test (dISWT). Resultados Portadores de DPOC com DAP coexistente apresentaram menor FPP da mão dominante (33,00 versus 26,66 kgf, p = 0,02) e pior desempenho no dISWT (297,32 versus 219,41 m, p = 0,02) quando comparados aos portadores de DPOC sem DAP. Fortes correlações foram encontradas entre a medida da FPP e a dISWT (r = 0,78; p < 0,001) e a 1RM/extensão de joelho (r = 0,71; p = 0,03); entre a dISWT e a 1RM/extensão de joelho (r = 0,72; p = 0,02) e a 1RM/flexão de joelho (r = 0,92; p < 0,001). O modelo de regressão linear identificou que a variável dISWT explica isoladamente 15,3% do resultado do índice tornozelo braquial (p = 0,01). Conclusão Portadores de DPOC com DAOP coexistente apresentam maior perda da força muscular periférica e pior desempenho da capacidade de exercício quando comparados aos portadores de DPOC sem DAOP.

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