Unidades del dolor del siglo xxi. ¿protocolos de consenso o medicina basada en la evidencia?
21st century pain units. consensus protocols or evidence-based medicine?
Unidades da dor do século xxi. protocolos de consenso ou medicina baseada na evidência?
Pers. bioet; 22 (1), 2018
Publication year: 2018
Resumen La investigación en medicina tiene por objetivo generar nuevos conocimientos que ayuden al diagnóstico, el tratamiento y la prevención de enfermedades. Pero la medicina no es una ciencia exacta, sino una actividad humana heterogénea que se basa solo parcialmente en la ciencia, con varios factores no científicos que influyen en la forma de desarrollar esta actividad. El dolor, como síntoma o como enfermedad, es probablemente el trastorno que más afecta y preocupa a las personas y el que con mayor frecuencia motiva una consulta médica. A pesar de la magnitud del problema, y del interés médico y social por el dolor, la atención y el tratamiento de las personas con dolor crónico es un tema infravalorado o tratado inadecuadamente. Con base en múltiples preguntas que se plantean a lo largo del desarrollo del presente documento, nuestro objetivo es, por un lado, el de señalar que los cambios que se han producido en el manejo del dolor crónico hacen de los llamados protocolos de consenso un ejercicio obsoleto en la medicina del siglo XXI. Por otro lado, en términos de bioética, responder a la pregunta ¿se ajustan los protocolos de consenso al principio de beneficencia del paciente individual?
Abstract Research in medicine is intended to generate new knowledge to help in the diagnosis, treatment and prevention of disease. However, medicine is not an exact science; rather, it is a heterogeneous human activity based only partially on science and involves several non-scientific factors that influence the way it is developed. Pain, as a symptom or as a disease, is probably the disorder that most affects and worries people, and is what most often prompts medical consultation. Despite the magnitude of the problem, and the medical and social interest in pain, the care and treatment of persons with chronic pain is an issue that is undervalued or inadequately addressed. Based on variety of questions posed throughout this document, the objective is, on the one hand, to point out that the changes that have occurred in the way chronic pain is managed make the so-called consensus protocols an obsolete exercise in 21st century medicine. On the other hand, in terms of bioethics, the authors answer the question: Do consensus protocols conform to the principle of beneficence for the individual patient?
Resumo A pesquisa em medicina tem por objetivo gerar novos conhecimentos que ajudem no diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças. Porém, a medicina não é uma ciência exata, mas sim uma atividade humana heterogênea que está apenas parcialmente baseada na ciência, com vários fatores não científicos que influenciam na maneira em que essa atividade é desenvolvida. A dor, como sintoma ou como doença, é provavelmente o transtorno que mais afeta e preocupa as pessoas e o que com maior frequência motiva uma consulta médica. Apesar da magnitude do problema e do interesse médico e social pela dor, o atendimento e o tratamento das pessoas com dor crônica é um tema subestimado ou tratado inadequadamente. Com base em múltiplas perguntas que são levantadas ao longo do desenvolvimento do presente trabalho, nosso objetivo é, por um lado, indicar que as mudanças que ocorreram na abordagem da dor crônica fazem dos chamados "protocolos de consenso" um exercício obsoleto na medicina do século XXI. Por outro lado, em termos de bioética, buscamos responder à pergunta: os protocolos de consenso se ajustam aos princípios de beneficência do paciente individual?