Empoderamento e sentimento de injustiça nos trabalhadores da atenção primária do SUS
Empowerment and sense of injustice in primary care workers of SUS
Empoderamiento y sentimiento de injusticia de los trabajadores de la atención primaria de SUS

Psicol. teor. prát; 18 (2), 2016
Publication year: 2016

Neste artigo, aborda-se a injustiça como uma construção cognitiva e afetiva, que difere da justiça, não só por ser seu oposto, mas por possuir outra dimensão de significado. A abordagem estruturalista das representações sociais norteou o planejamento metodológico desta investigação. Procurou-se investigar a injustiça vivenciada pelos prestadores de serviço do Sistema Único de Saúde, por ser um objeto de estudo socialmente relevante, que pode demonstrar o sofrimento destes trabalhadores e, além disso, evidenciar a estrutura da representação social neste grupo, com o objetivo de demonstrar que a forma como as pessoas lidam com a injustiça depende do poder que elas têm de intervir na realidade. Os resultados demonstram que a maneira como pessoas vivenciam a injustiça é modulada por suas pertenças sociais, sendo que os profissionais de nível superior se sentem muito mais empoderados que os de nível médio.
This article deals with the injustice as a cognitive and affective construction that differs from justice, not only for being its opposite, but by owning another dimension of meaning. The structuralist approach of social representations has guided the methodological planning of this investigation. we tried to investigate the injustice experienced by service providers of the health system, for being a socially relevant study object that can reveal the suffering of these workers and, besides, demonstrate the structure of social representation in this group, with the aim of showing that the way people deal with injustice depends on the power they have to intervene in reality. The results shows that the way people experience injustice is modulated by their social belonging, and the higher level professionals feel much more empowered than those of middle level.
En este artículo se discute la injusticia como una construcción cognitiva y afectiva que difiere de la justicia, no sólo por ser su contrario, sino porque tiene otra dimensión de significado. El enfoque estructuralista de las representaciones sociales guió la planificación metodológica de esta investigación. El objetivo es investigar la injusticia vivida por los proveedores de servicios del Sistema Único de Salud, como un tema de relevancia social que puede revelar el sufrimiento de estos trabajadores y también destacar la estructura de la representación social en este grupo, como también demuestran que la forma de hacer frente a la injusticia depende del poder han de intervenir en la realidad. los resultados muestran que la forma en que la gente experimenta la injusticia es modulada por su pertenencia social, y que los profesionales de alto nivel se sienten mucho más empoderados que los de nivel medio.

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