Perfil sociodemográfico de cegos: associações com conhecimento, atitude e prática sobre infecções sexualmente transmissíveis
Perfil sociodemográfico de ciegos: asociaciones con conocimiento, actitud y práctica sobre infecciones de transmisión sexual
Sociodemographic profile of blind people: associations with knowledge, attitude and practice about sexually transmitted infections
Rev Rene (Online); 16 (5), 2015
Publication year: 2015
Objetivo analisar associações entre características sociodemográficas e conhecimento, atitude e prática de cegos sobre infecções sexualmente transmissíveis. Métodos estudo descritivo, transversal, com abordagem quantitativa. Participaram 36 indivíduos cegos. Utilizou-se o questionário Conhecimento, atitude e prática sobre infecções sexualmente transmissíveis. Foram calculadas frequências absolutas e relativas. Realizaram-se testes Qui-quadrado e Exato de qui-quadrado. Resultados a maioria dos participantes é idosa, sem companheiro, cursou ensino fundamental e não trabalha. Conhecimento, atitude e prática sobre infecções sexualmente transmissíveis são inadequados (p<0,05). Religião (p<0,001), trabalho (p<0,001), motivo de não trabalhar (p<0,001) e escolaridade (p=0,003) apresentaram associações com a atitude sobre infecções sexualmente transmissíveis. Sexo (p<0,001), estado conjugal (p=0,019) e escolaridade (p=0,020) apresentaram associações com a prática. Não houve associação entre características sociodemográficas e o conhecimento. Conclusão as características sociodemográficas podem interferir na atitude e prática de cegos sobre infecções sexualmente transmissíveis, devendo o enfermeiro considerar essas características na práxis profissional com esses sujeitos.
Objetivo analizar asociaciones entre características sociodemográficas y conocimiento, actitud y práctica de ciegos sobre infecciones de transmisión sexual. Métodos estudio descriptivo, transversal, cuantitativo. Participaran 36 ciegos. Se utilizó cuestionario de Conocimiento, actitud y práctica sobre infecciones de transmisión sexual, calculadas frecuencias absolutas y relativas, y realizadas pruebas Chi-cuadrado y Exacto de Chi-cuadrado. Resultados Participantes, en mayoría, eran ancianos, sin parejas, cursaron escuela primaria y no trabajaban. Conocimiento, actitud y práctica sobre infecciones de transmisión sexual son inadecuados (p<0,05). Religión (p<0,001), trabajo (p<0,001), motivo de no trabajar (p<0,001) y escolaridad (p=0,003) presentaron asociaciones con actitud sobre infecciones sexualmente transmisibles. Sexo (p<0,001), estado civil (p=0,019) y escolaridad (p=0,020) asociaciones con la práctica. No hubo asociación entre características sociodemográficas y conocimiento. Conclusión características sociodemográficas pueden interferir en la actitud y práctica de ciegos sobre infecciones sexualmente transmisibles, el enfermero debe considerar estas características en la práctica profesional con estos sujetos.
Objective to analyze associations among sociodemographic characteristics and knowledge, attitude and practice of blind people about sexually transmitted infections. Methods descriptive transversal study with a quantitative approach. Participants were 36 blind individuals. The questionnaire Knowledge, attitude and practice about sexually transmitted infections was used. Absolute and relative frequencies were calculated. There were Chi-square test and chi-square Exact. Results most participants are elderly, unmarried, with elementary school and not working. Knowledge, attitude and practice about sexually transmitted infections are inadequate (p<0.05). Religion (p<0.001), work (p<0.001), not working reason (p<0.001) and education (p=0.003) had associations with the attitude about sexually transmitted infections. Gender (p<0.001), marital status (p=0.019) and education (p=0.020) had associations with practice. There was no association between sociodemographic characteristics and knowledge. Conclusion sociodemographic characteristics may interfere with the attitude and practice of blind people about sexually transmitted infections, and the nurse should consider these characteristics in professional practice with those subjects.