Repair of soft tissue defects of the fingers with medial plantar venous flap
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992, Impr.); 64 (6), 2018
Publication year: 2018
SUMMARY OBJECTIVE To report the surgical procedures and efficacy of using medial plantar venous flap for the repair of soft tissue defects of the fingers. Methods From March 2010 to April 2012, medial plantar venous flaps were harvested to repair the wounds of 31 fingers in 29 cases. Among them, there were 13 middle fingers with defects at the tips in 11 cases, 7 fingers with defects in the dorsal part in 7 cases, and 11 fingers with defects in the finger pulp in 11 cases. The size of the defects ranged from 1.2cm×1.5 cm to 2.5cm × 3.5cm. Medial plantar venous flaps of 1.5cm × 2cm - 3×4 cm were harvested. Full-thickness skin grafts were adopted for the donor areas. RESULTS All 31 flaps survived, except for 1 flap with arterial crisis and 2 cases with venous crisis. These conditions were timely corrected by secondary anastomosis of artery and vein and the flaps survived. The wounds and the donor areas achieved healing by the first intention. All grafted skins survived. Postoperative follow-up was conducted for 26 fingers in 24 cases for 4-12 months, excluding 5 cases with lost follow-up. The dorsal part of the damaged fingers had normal morphology, and the skin color and texture were similar to those of the normal skin. After the repair of defects in the fingertip and pulp, fingerprints appeared, and the protective sensation was restored. CONCLUSION The soft tissue defects of the fingers can be satisfactorily repaired with medial plantar venous flap, and little damage is caused to the donor area. This method is proven effective for the repair of soft tissue defects of the fingers.
RESUMO OBJETIVO Relatar os procedimentos cirúrgicos e a eficácia do uso de retalhos plantares mediais venosos para reparo de defeitos de tecidos moles dos dedos. METODOLOGIA De março de 2010 a abril de 2012, foram colhidos retalhos plantares mediais venosos para reparar ferimentos de 31 dedos em 29 casos. Entre eles, 13 dedos médios com defeitos nas pontas em 11 casos, 7 dedos com defeitos na parte dorsal em 7 casos e 11 dedos com defeitos na polpa digital em 11 casos. O tamanho dos defeitos variava de 1,2 cm × 1,5 cm a 2,5 cm × 3,5 cm. Foram colhidos retalhos plantares mediais venosos de 1,5 cm × 2 cm a 3 cm × 4 cm. Foram adotados enxertos de pele de espessura total na área doadora. RESULTADOS Todos os 31 retalhos sobreviveram, com exceção de 1 retalho com crise arterial e 2 casos com crise venosa. Esses problemas foram corrigidos a tempo com anastomoses secundárias das artérias e veias e os retalhos sobreviveram. Os ferimentos e áreas doadoras atingiram cicatrização por primeira intenção. Todos os enxertos de pele sobreviveram. Foi realizado acompanhamento pós-operatório em de 26 dedos em 24 casos por 4 a 12 meses, sendo que dos casos tratados 5 não tiveram acompanhamento. As partes dorsais dos dedos lesionados apresentaram morfologia normal, com cor e textura da pele muito similares a da pele normal. Após o reparo dos defeitos nas pontas e polpas digitais, impressões digitais apareceram e a sensação protetora foi restaurada. CONCLUSÃO Os defeitos de tecido mole dos dedos podem ser reparados de forma satisfatória com retalhos plantares mediais venosos, com poucos danos à área doadora. Este método mostrou se eficaz para o reparo de defeitos de tecido mole dos dedos.
Traumatismos de los Dedos/cirugía, Pie, Persona de Mediana Edad, Procedimientos de Cirugía Plástica/instrumentación, Procedimientos de Cirugía Plástica/métodos, Trasplante de Piel/métodos, Traumatismos de los Tejidos Blandos/cirugía, Colgajos Quirúrgicos/irrigación sanguínea, Colgajos Quirúrgicos/cirugía, Cicatrización de Heridas