Radical resection and local coverage of hidradenitis suppurativa - acne inversa: analysis of results
Tratamento cirúrgico de hidradenite supurativa - acne inversa: ressecção radical e cobertura local - análise de resultados

Rev. Col. Bras. Cir; 45 (3), 2018
Publication year: 2018

ABSTRACT Objective:

to evaluate the primary outcome of local complications and late recurrence in patients with hidradenitis suppurativa undergoing radical resection and specific reconstruction.

Methods:

we conducted a retrospective analysis of the medical records of patients attended by the Plastic Surgery Service of the Clinics Hospital, Medical School, USP, between 2010 and 2016. We included patients who underwent radical resection of hidradenitis suppurativa in advanced stage and reconstruction through primary closure, grafts or flaps.

Results:

we analyzed 34 lesions in 19 patients, of which 64.5% had local complications, though with 73.5% efficient healing after 12 weeks postoperatively. We observed late recurrence in 47%, but in isolation, 22.2% of the reconstructions with locoregional flaps had recurrence after one year.

Conclusion:

extensive and radical resection of the disease associated with locoregional flap coverage (pedicled or perforating) has been shown to be the best management in terms of late results.

RESUMO Objetivo:

avaliar o desfecho primário de complicações locais e de recidiva tardia em pacientes com diagnóstico de hidradenite supurativa submetidos à ressecção radical e reconstrução específica.

Métodos:

análise retrospectiva baseada nos prontuários dos pacientes atendidos pelo serviço universitário de Cirurgia Plástica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, entre 2010 a 2016. Foram incluídos apenas pacientes submetidos à ressecções radicais de hidradenite supurativa em grau avançado, submetidos à reconstrução através de fechamento primário, enxertos ou retalhos.

Resultados:

foram analisadas 34 lesões, das quais 64,5% apresentaram complicações locais, porém com 73,5% de cicatrização eficiente após 12 semanas de pós-operatório. Recidiva tardia foi observada em 47%, porém, isoladamente, 22,2% das lesões reconstruídas com retalhos locorregionais apresentaram recidiva tardia após um ano.

Conclusão:

a estratégia de ressecção ampla e radical da doença associada à cobertura da ferida com retalho locorregional (pediculado ou perfurante) demonstrou ser o melhor manejo em termos de resultados tardios.

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