Aproximações entre luto e adolescência
Similarities between mourning and adolescence
Similitudes entre el luto y la adolescencia
Rev. SPAGESP (Online); 19 (1), 2018
Publication year: 2018
O presente artigo aborda a temática da adolescência por um viés psicanalítico e seus possíveis diálogos e pontos de interseção com o processo de luto. A adolescência se configura como um período de perdas e transições que se impõem ao sujeito, como algo que é intrínseco à vida. O luto se apresenta como um fenômeno delicado que, tal como a adolescência, trata-se de algo que se impõe ao sujeito, convocando-o assim para ir de encontro às suas questões. A psicanálise, ao oferecer um tratamento possível através da fala, nos leva a uma possibilidade de abordagem dessas questões em que o adolescente possa se colocar no lugar de sujeito para elaborar suas perdas, assim como o sujeito enlutado.
This article addresses the issue of adolescence by a psychoanalytic bias and their possible dialogue and intersection points with the grieving process. Adolescence is configured as a period of losses and transitions that are imposed on the subject, as something that is intrinsic to life. Grief appears as a delicate phenomenon that, like adolescence, it is something that is imposed on the subject, calling it as well to meet with your questions. Psychoanalysis, by offering a possible treatment through speech, leads to a possibility of these issues approach in which the adolescent can be put in place subject to elaborate their losses as well as the subject mourner.
Este artículo aborda el tema de la adolescencia por un sesgo psicoanalítica y su diálogo y posibles puntos de intersección con el proceso de luto. La adolescencia se configura como un período de pérdidas y transiciones que se imponen sobre el sujeto, como algo que es intrínseco a la vida. El luto se presenta como un fenómeno delicado que, como la adolescencia, es algo que se impone sobre el sujeto, llamando también para reunirse con sus preguntas. El psicoanálisis, al ofrecer un tratamiento posible a través del habla, nos lleva a una posibilidad de tratar de esas cuestiones en que el adolescente pueda colocarse en el lugar de sujeto para elaborar sus pérdidas, así como el sujeto enlutado.