Value of systemic staging in asymptomatic early breast cancer
Valor do estadiamento sistêmico no câncer de mama precoce assintomático
Rev. bras. ginecol. obstet; 40 (7), 2018
Publication year: 2018
Abstract Objective Metastases are rare in early breast cancer (EBC), and international guidelines recommend against routine systemic staging for asymptomatic patients. However, imaging exams remain widely employed in the clinical practice. The aim of the present study is to evaluate the value of imaging for systemic staging in EBC. Methods A retrospective analysis of newly-diagnosed breast cancer (BC) patients was performed. Clinical data including BC subtype, stage, presence of symptoms at diagnosis and instrumental procedures performed for staging were recorded. Results A total of 753 patients were included, with a median age of 57 years. The majority of the patients underwent at least 1 imaging procedure (91%); had invasive ductal carcinoma (83.5%); histological grade 2 (51.4%); stage II (61.8%); and luminal subtype (67.9%). Among the 685 (91%) patients who underwent any radiologic staging, distant metastases (DMs) were detected in 32 (4.7%). In the univariate analyses, stage IIb and pathological lymph node involvement (pN1) showed a statistically significant association with the presence of DMs, versus only a trend for triple negative and human epidermal growth factor receptor 2 (Her2) positive subtype. In an exploratory analysis performed in this same subgroup, when unfavorable biology (triple negative or Her2 positive) was present, patients had a DM rate of 14.4%, one of the highest reported at this stage of the disease. Conclusion Early breast cancer has a low prevalence of DM at the initial evaluation, and systemic staging of asymptomatic, unselected patients is not warranted as a routine practice. However, we have identified subgroups of patients to whom a full staging could be indicated.
Resumo Objetivo Metástases são de ocorrência rara no câncer de mama precoce, e as diretrizes internacionais não recomendam o estadiamento sistêmico de rotina para pacientes assintomáticos. Apesar disso, exames de imagem continuam sendo largamente empregados na prática clínica. O objetivo do presente estudo é avaliar o valor do estadiamento por imagem no câncer de mama precoce. Métodos Análise retrospectiva de pacientes recém-diagnosticados com câncer de mama. Foram registrados os dados clínicos dos pacientes, incluindo subtipo da neoplasia de mama, estadiamento, presença de sintomas no momento do diagnóstico e procedimentos de estadiamento. Resultados Um total de 753 pacientes foram incluídos, com idade média de 57 anos. Grande parte deles se submeteu a pelo menos um exame de imagem (91%); tinha carcinoma ductal invasivo (83,5%); grau histológico 2 (51,4%); estádio II (61,8%); e subtipo luminal (67,9%). Entre os 685 (91%) pacientes que realizaram algum exame de imagem,metástases à distância foram detectadas em 32 (4,7%). Na análise univariada, estádio IIb e acometimento linfonodal (pN1) tiveram uma associação estatisticamente significativa com a presença de metástase, enquanto os subtipos triplo negativo e receptor tipo 2 do fator de crescimento epidérmico humano (Her2) positivo demonstraram apenas uma tendência para a identificação de metástases. Na análise exploratória deste mesmo subgrupo, diante da presença de biologia desfavorável (triplo negativo e Her2 positivo), os pacientes apresentaram uma taxa de metástase à distância de 14,4%, uma das mais altas relatadas nesse estádio. Conclusão Neoplasia de mama precoce apresenta baixa prevalência de metástase à distância no momento do diagnóstico, e o estadiamento sistêmico de rotina de pacientes assintomáticos e não selecionados não é justificável. Contudo, identificamos subgrupos de pacientes para os quais o estadiamento completo poderia ser indicado.