Condiciones socio-habitacionales y morbilidad percibida de desplazados internos residentes en Viviendas de Interés Social en Turbo, Antioquia
Social and Housing Conditions and Perceived Morbidity of Victims of Internal Forced Displacement Living in Public Housing in Turbo, Antioquia
Condições sociais, habitacionais e morbidade percebida das vítimas de deslocamento forçado que residem em moradias de interesse social em Turbo, Antioquia

Rev. cienc. salud (Bogotá); 16 (2), 2018
Publication year: 2018

Resumen Introducción:

investigación cuyo objetivo fue explorar las condiciones sociales y habitacionales de las víctimas de desplazamiento forzado que residen en viviendas de interés social y su relación con la morbilidad percibida por enfermedad diarreica aguda e infección respiratoria aguda.

Materiales y métodos:

componente cuantitativo de un estudio mixto realizado con población desplazada en Turbo, Antioquia. La información fue recolectada mediante encuesta y lista de chequeo aplicadas a una muestra representativa y aleatorizada de 196 viviendas. Los datos fueron analizados con técnicas estadísticas descriptivas, bivariadas y modelos multivariados de regresión binomial para razones de prevalência (RP).

Resultados:

los niños menores de cinco años mostraron mayor probabilidad de presentar síntomas relacionados con infección respiratoria aguda (IRA) [RP 2.07; IC 95 % 1.60-2.67] y enfermedad diarreica aguda (EDA) [RP 1,90; IC 95 % 1,24-2,91]. La prevalencia de síntomas de IRA fue superior en mujeres [RP 1.24; IC 95 % 1.05-1.47], en viviendas con dos o menos habitaciones para dormir [RP 1.42; IC 95 % 1.05-1.91] y con pisos de tierra y arena [RP 1.42; IC 95 % 1.23-2.29]. La prevalencia de síntomas de EDA se duplicó en viviendas sin cocina separada [RP 2.34; IC 95 % 1.34-4.07] y hogares que no usan detergentes o desinfectantes en el aseo doméstico [RP 2.11; IC 95 % 1.38-3.22].

Conclusión:

en las viviendas estudiadas, la población infantil es más propensa a tener síntomas relacionados con IRA y EDA, situaciones que pueden aumentar cuando hay deterioro en pisos, carencia de espacios exclusivos para cocinar y suficientes para dormir, y hábitos de higiene inadecuados.

Abstract Introduction:

The research's objective was to explore the social and housing conditions of victims of forced displacement living in public housing and their relationship with the perceived morbidity caused by acute diarrheal disease and acute respiratory infection.

Materials and methods:

A quantitative component of a mixed method design research developed on forced displaced population living in Turbo, Antioquia. The information was collected through a survey and checklist poll applied to a representative and randomized sample of 196 houses. An analysis of the collected data was conducted through descriptive and bivariate statistical techniques and multivariate binomial regression models for prevalence ratios (PR).

Results:

Children younger than 5 years were more likely to suffer symptoms related to acute respiratory infection (ARIS) [PR 2.07; CI 95 % 1.60-2.67] and acute diarrheal disease (ADD) [PR 1,90; CI 95 % 1,24-2,91]. The prevalence of symptoms related to ADIS was higher in women [PR 1,24; CI 95 % 1.05-1.47] and were also connected with houses with two or less rooms for resting and sleeping purposes [PR 1,42; CI 95 % 1,05-1,91] and with houses with soil and sand floors [PR 1,42; CI 95 % 1.23-2.29]. The prevalence of symptoms related to ADD doubled in houses where the kitchen is not separated from other domestic areas [PR 2.34; CI 95 % 1,34-4,07] and where no detergents or disinfectants in cleaning tasks are used [PR 2.11; CI 95 % 1.38-3.22].

Conclusions:

In the studied public housing, children are more likely to develop symptoms of ARIS and ADD. These conditions may increase when the floor is deteriorated, where exclusive areas exclusively for cooking are lacking, where there are not suitable areas to sleep, and inadequate hygiene habits.

Resumo Introdução:

pesquisa cujo objetivo foi explorar as condições sociais e habitacionais das vítimas de deslocamento forçado que residem em moradias de interesse social e sua relação com a morbidade percebida por doença diarreica aguda e infeção respiratória aguda.

Materiais e métodos:

componente quantitativo de um estudo misto realizado com população deslocada em Turbo, Antioquia. A informação foi recolhida mediante inquérito e lista de checagem aplicada a uma amostra representativa e aleatorizada de 96 moradias. Os dados foram analisados com técnicas estatísticas descritivas, bivariadas e modelos multivariados de regressão binomial para razões de prevalência (RP).

Resultados:

as crianças menores de cinco anos mostraram maior probabilidade de apresentar sintomas relacionados com infeção respiratória aguda (IRA) [RP 2,07; IC 95 % 1.60-2.67] e doença diarreica aguda (EDA) [RP 1.90; IC 95 % 1.24-2.91]. A prevalência de sintomas de IRA foi superior em mulheres [RP 1.24; IC 95 % 1.05-1.47], em moradias com dois ou menos quartos para dormir [RP 1.42; IC 95 % 1.05-1.91] e com pisos de terra e areia [RP 1.42; IC 95 % 1.23-2.29]. A prevalência de sintomas de EDA se duplicou em moradias sem cozinha separada [RP 2.34; IC 95 % 1.34-4.07] e lares que não usam detergentes ou desinfetantes no asseio doméstico [RP 2.11; IC 95 % 1.38-3.22].

Conclusões:

nas moradias estudadas, a população infantil é mais propensa a ter sintomas relacionados com IRA e EDA, situações que podem aumentar quando há deterioro em solos, carência de espaços exclusivos para cozinhar e suficientes para dormir, e hábitos de higiene inadequados.

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