Rev. latinoam. enferm. (Online); 24 (), 2016
Publication year: 2016
Objectives:
to estimate the incidence of dry eye, to identify risk factors and to establish a risk prediction model for its development in adult patients admitted to the intensive care unit of a public hospital. Method:
concurrent cohort, conducted between March and June, 2014, with 230 patients admitted to an intensive care unit. Data were analyzed by bivariate descriptive statistics, with multivariate survival analysis and Cox regression. Results:
53% out of 230 patients have developed dry eye, with onset mean time of 3.5 days. Independent variables that significantly and concurrently impacted the time for dry eye to occur were:
O2 in room air, blinking more than five times per minute (lower risk factors) and presence of vascular disease (higher risk factor). Conclusion:
dry eye is a common finding in patients admitted to adults intensive care units, and care for its prevention should be established.
Objetivos:
estimar a incidência de olho seco, identificar os fatores de risco e estabelecer modelo de predição de risco para seu desenvolvimento, em pacientes adultos, internados em unidade de terapia intensiva de um hospital público. Método:
coorte concorrente, realizada entre março e junho de 2014, com 230 pacientes internados em uma unidade de terapia intensiva. Os dados foram analisados por estatística descritiva, bivariada, com análise de sobrevida e multivariada, com regressão de Cox. Resultados:
dos 230 pacientes, 53% desenvolveram olho seco, com tempo médio para aparecimento de 3,5 dias. As variáveis independentes que impactaram, de forma significativa e conjunta, o tempo para ocorrência de olho seco foram: O2 em ar ambiente, piscar os olhos mais de cinco vezes por minuto (fatores de menor risco) e presença de doença vascular (fator de maior risco). Conclusão:
o olho seco é um achado comum em pacientes internados em unidades de terapia intensiva de adultos e cuidados para sua prevenção devem ser estabelecidos.
Objetivos:
estimar la incidencia de ojo seco, identificar los factores de riesgo y establecer un modelo de predicción de riesgo para su desarrollo, en pacientes adultos, internados en una unidad de terapia intensiva en hospital público. Método:
cohorte concurrente, realizada entre marzo y junio de 2014, con 230 pacientes internados en una unidad de terapia intensiva. Los datos fueron analizados con estadística descriptiva, bivariada, con análisis de supervivencia y multivariado, con regresión de Cox. Resultados:
de los 230 pacientes, 53% desarrollaron ojo seco, con tiempo promedio para aparecimiento de 3,5 días. Las variables independientes que impactaron, de forma significativa y conjunta, el tiempo para la ocurrencia de ojo seco fueron: oxígeno en el aire ambiente, parpadeo de los ojos más de cinco veces por minuto (factores de menor riesgo) y presencia de enfermedad vascular (factor de mayor riesgo). Conclusión:
el ojo seco es un evento común en pacientes internados en unidades de terapia intensiva de adultos; así de deben establer cuidados para su prevención.