Prevalence of active transportation among adults in Latin America and the Caribbean: a systematic review of population-based studies
Prevalencia del transporte activo en los adultos de América Latina y el Caribe: revisión sistemática de estudios poblacionales
Prevalência do deslocamento ativo em adultos na América Latina e Caribe: revisão sistemática de estudos populacionais
Rev. panam. salud pública; 41 (), 2017
Publication year: 2017
ABSTRACT Objective To describe the prevalence of "active" (self-propelled, human-powered) transportation in the Latin America and Caribbean (LAC) region over the past decade. Methods MEDLINE, Excerpta Medica (Embase), SportDiscus, Lilacs, MediCarib, Web of Science, OVID, CINAHL, Scopus, Google Scholar, National Transportation Library, and TRIS/TRID were searched for articles on active transportation published between January 2003 and December 2014 with (at least) a title and abstract in English, Portuguese, or Spanish. Research was included in the study if the two reviewing authors agreed it 1) was conducted in an adult sample (≥ 18 years old), 2) was designed to be representative of any LAC area, and 3) reported at least one measure of active transportation. Reference lists of included papers and retrieved reviews were also checked. A total of 129 key informants (87 scientific experts and 42 government authorities) were contacted to identify additional candidate publications. Two other authors extracted the data independently. Results A total of 10 459 unique records were found; the full texts of 143 were reviewed; and a total of 45 studies were included in the study, yielding estimates for 72 LAC settings, most of which were in Argentina, Brazil, and Colombia. No eligible studies were found for the years 2003-2004, resulting in a 10-year study time frame. Estimates were available for walking, cycling, or the combination of both, with a high degree of heterogeneity (heterogeneity index (I2) ≥ 99%). The median prevalence of active transportation (combining walking and cycling) was 12.0%, ranging from 5.1% (in Palmas, Brazil) to 58.9% (in Rio Claro, Brazil). Men cycled more than women in all regions for which information was available. The opposite was true for walking. Conclusions Prevalence of active transportation in LAC varied widely, with great heterogeneity and uneven distribution of studies across countries, indicating the need for efforts to build comprehensive surveillance systems with standardized, timely, and detailed estimates of active transportation in order to support policy planning and evaluation.
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RESUMO Objetivo Descrever a prevalência do "deslocamento ativo" (uso de modais de transporte autopropulsados e de propulsão humana) na região da América Latina e Caribe (ALC) na última década. Métodos Foi realizada uma busca nos bancos de dados MEDLINE, Excerpta Medica (Embase), SportDiscus, Lilacs, MediCarib, Web of Science, OVID, CINAHL, Scopus, Google Scholar, National Transportation Library e TRIS/TRID por artigos sobre deslocamento ativo publicados entre janeiro de 2003 e dezembro de 2014 com (pelo menos) título e resumo em inglês, espanhol ou português. Pesquisas foram incluídas no estudo se os dois autores da revisão concordaram que a pesquisa 1) havia sido realizada em uma amostra de adultos (≥ 18 anos de idade), 2) tinha o intuito de ser representativa de uma área da ALC e 3) relatava pelo menos uma medida de deslocamento ativo. As referências bibliográficas dos artigos e revisões incluídos também foram analisadas. Foram contatados 129 informantes-chave (87 peritos científicos e 42 autoridades de governo) para identificar possíveis publicações adicionais de interesse. Outros dois autores extraíram os dados de maneira independente. Resultados Foram encontrados 10 459 registros não duplicados; os textos completos de 143 foram examinados; e 45 foram incluídos na revisão, gerando estimativas para 72 regiões da ALC, a maioria na Argentina, Brasil e Colômbia. Não foi encontrado nenhum estudo dos anos 2003-2004 que atendesse os critérios de inclusão; portanto, o período de análise foi de 10 anos. Foram obtidas estimativas para caminhada, deslocamento com bicicleta ou a combinação de ambos os modais; con alto grau de heterogeneidade (índice de heterogeneidade (I2) ≥ 99%). A prevalência mediana de deslocamento ativo (combinação de caminhada e deslocamento com bicicleta) foi de 12,0%, variando de 5,1% (em Palmas, Brasil) a 58,9% (em Rio Claro, Brasil). Homens andaram de bicicleta mais do que as mulheres em todas as regiões para as quais havia informações disponíveis. Constatou-se o oposto em relação à caminhada. Conclusões A prevalência de deslocamento ativo variou muito na ALC, com grande heterogeneidade e distribuição desigual de estudos entre países. Isso indica necessidade de esforços para construir sistemas de vigilância integrais que proporcionem estimativas padronizadas, oportunas e detalhadas do deslocamento ativo para subsidiar a formulação e avaliação de políticas.