Participación de los usuarios en las decisiones clínicas en la atención primaria de salud en Chile
User Participation in Clinical Decision-making in Primary Health Care in Chile
Participação dos usuários nas decisões clínicas na atenção primária à saúde no Chile
Rev. panam. salud pública; 42 (), 2018
Publication year: 2018
RESUMEN Objetivo Describir la experiencia de participación en las decisiones clínicas desde la perspectiva de usuarios de Centros de Salud Familiar (CESFAM) de la Atención Primaria de Salud (APS). Métodos Estudio de diseño cualitativo descriptivo; se realizaron grupos focales con usuarios de CESFAM del área sudeste de Santiago, Chile, y análisis temático de la información utilizando el programa Atlas.ti versión 6®. Resultados Se realizaron cinco grupos focales (n = 41). Los principales temas emergentes fueron el rol pasivo de los usuarios en las decisiones y la toma de decisión delegada, basada en la confianza en el profesional. El rol pasivo de los usuarios limita las oportunidades de participación en las decisiones clínicas y mantiene el poder en los profesionales de la salud. A pesar de ello, el establecimiento de una alianza terapéutica les permita sentirse tratados como personas únicas, escuchados y respetados por los profesionales, lo que asegura que las decisiones tomadas por el equipo de salud son confiables, pues velan por sus reales intereses. Conclusión La participación de los usuarios en los encuentros clínicos es aún escasa en el país. Sin embargo, potenciar esta participación es esencial para aumentar la satisfacción usuaria y promover un cuidado centrado en la persona.
ABSTRACT Objective Describe users' experience with participation in clinical decision-making at Family Health Centers (CESFAM) in the Primary Health Care (PHC) system. Methods Qualitative descriptive study. Focus groups made up of CESFAM users were held in southeastern Santiago, Chile, and the information was thematically analyzed using Atlas.ti version 6® software. Results Five focus groups were held (n = 41). The main themes that emerged from the discussions were the passive role of users in decisions and delegated decision-making, based on their trust in the health professional. Users' passive role limits their opportunities for participation in clinical decision-making, ceding power to the health professional. However, establishing a therapeutic partnership allows users to feel that they are being treated as unique individuals whom the professional listens to and respects, ensuring that the decisions of the health team can be trusted, since they look out for the users' real interests. Conclusion Users' participation in clinical encounters is still limited in Chile. However, bolstering that participation is essential for increasing user satisfaction and promoting people-centered care.
RESUMO Objetivo Descrever a experiência de participação nas decisões clínicas dos usuários dos Centros de Saúde Familiar (CESFAM) de atenção primária à saúde. Métodos Estudo qualitativo descritivo conduzido em grupos de discussão formados por usuários dos CESFAM da região sudeste da cidade de Santiago, no Chile. Foi realizada uma análise temática das informações com o uso do programa de software ATLAS.ti® versão 6. Resultados Foram formados cinco grupos de discussão (n = 41). Os principais tópicos abordados foram o papel passivo dos usuários nas decisões e a tomada de decisão delegada aos profissionais na base da confiança. O papel passivo restringe as oportunidades de participação dos usuários nas decisões clínicas e mantém o poder nas mãos dos profissionais da saúde. Apesar disso, ao ser criada uma aliança terapêutica, os usuários se sentem tratados como indivíduos únicos que são ouvidos e respeitados pelos profissionais, o que assegura que as decisões tomadas pela equipe de saúde sejam confiáveis porque protegem os reais interesses dos usuários. Conclusão Os usuários ainda têm pouca participação nas interações clínicas no Chile. Porém, é fundamental reforçar esta participação para melhorar a satisfação do usuário e promover uma atenção mais centrada na pessoa.