Budget impact from the incorporation of positron emission tomography - computed tomography for staging lung cancers
Impacto orçamentário da incorporação da tomografia de emissão de pósitrons - tomografia computadorizada para estadiamento de câncer pulmonar

Rev. saúde pública (Online); 49 (), 2015
Publication year: 2015

OBJECTIVE To estimate the budget impact from the incorporation of positron emission tomography (PET) in mediastinal and distant staging of non-small cell lung cancer.METHODS The estimates were calculated by the epidemiological method for years 2014 to 2018. Nation-wide data were used about the incidence; data on distribution of the disease´s prevalence and on the technologies' accuracy were from the literature; data regarding involved costs were taken from a micro-costing study and from Brazilian Unified Health System (SUS) database.

Two strategies for using PET were analyzed:

the offer to all newly-diagnosed patients, and the restricted offer to the ones who had negative results in previous computed tomography (CT) exams. Univariate and extreme scenarios sensitivity analyses were conducted to evaluate the influence from sources of uncertainties in the parameters used.RESULTS The incorporation of PET-CT in SUS would imply the need for additional resources of 158.1 BRL (98.2 USD) million for the restricted offer and 202.7 BRL (125.9 USD) million for the inclusive offer in five years, with a difference of 44.6 BRL (27.7 USD) million between the two offer strategies within that period. In absolute terms, the total budget impact from its incorporation in SUS, in five years, would be 555 BRL (345 USD) and 600 BRL (372.8 USD) million, respectively. The costs from the PET-CT procedure were the most influential parameter in the results. In the most optimistic scenario, the additional budget impact would be reduced to 86.9 BRL (54 USD) and 103.8 BRL (64.5 USD) million, considering PET-CT for negative CT and PET-CT for all, respectively.CONCLUSIONS The incorporation of PET in the clinical staging of non-small cell lung cancer seems to be financially feasible considering the high budget of the Brazilian Ministry of Health. The potential reduction in the number of unnecessary surgeries may cause the available resources to be more efficiently allocated.
OBJETIVO Estimar o impacto orçamentário da incorporação da tomografia por emissão de pósitrons (PET) no estadiamento mediastinal e à distância do câncer pulmonar de células não pequenas.MÉTODOS As estimativas foram calculadas pelo método epidemiológico para os anos de 2014 a 2018. Utilizaram-se dados nacionais de incidência; de distribuição de doença e acurácia das tecnologias procedentes da literatura, e de custos, de estudo de microcustos e das bases de dados do Sistema Único de Saúde. Analisaram-se duas estratégias de uso da PET: oferta a todos os pacientes recém-diagnosticados, e restrita àqueles que apresentassem resultados negativos de tomografia computadorizada (TC) prévia. Foram realizadas análises de sensibilidade univariadas e por cenários extremos para avaliar influência de fontes de incertezas nos parâmetros utilizados.RESULTADOS A incorporação da PET-TC ao Sistema Único de Saúde implicaria na necessidade de recursos adicionais de R$158,1 (US$98,2) milhões para oferta restrita a R$202,7 (US$125,9) milhões para oferta abrangente em cinco anos, com diferença entre as duas estratégias de oferta de R$44,6 (US$27,7) milhões no período. Em termos absolutos, o impacto orçamentário total da incorporação no Sistema Único de Saúde, em cinco anos, seria de R$555 (US$345) e R$600 (US$372,8) milhões, respectivamente. Custos do procedimento PET-TC foram o parâmetro de maior influência nos resultados. No cenário por extremos mais otimista, os impactos orçamentários incrementais reduzir-se-iam para R$86,9 (US$54) e R$103,8 (US$64,5) milhões, considerando PET-TC para TC negativa e PET-TC para todos, respectivamente.CONCLUSÕES A incorporação da PET no estadiamento clínico do câncer pulmonar de células não-pequenas parece ser financeiramente factível frente à magnitude do orçamento do Ministério da Saúde. A potencial redução no número de cirurgias desnecessárias pode produzir maior eficiência na alocação dos recursos disponíveis.

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