Air pollution and its impacts on health in Vitoria, Espirito Santo, Brazil
Poluição do ar e impactos na saúde em Vitória, Espírito Santo

Rev. saúde pública (Online); 50 (), 2016
Publication year: 2016

ABSTRACT OBJECTIVE To analyze the impact of air pollution on respiratory and cardiovascular morbidity of children and adults in the city of Vitoria, state of Espirito Santo. METHODS A study was carried out using time-series models via Poisson regression from hospitalization and pollutant data in Vitoria, ES, Southeastern Brazil, from 2001 to 2006. Fine particulate matter (PM10), sulfur dioxide (SO2), and ozone (O3) were tested as independent variables in simple and cumulative lags of up to five days. Temperature, humidity and variables indicating weekdays and city holidays were added as control variables in the models. RESULTS For each increment of 10 µg/m3 of the pollutants PM10, SO2, and O3, the percentage of relative risk (%RR) for hospitalizations due to total respiratory diseases increased 9.67 (95%CI 11.84-7.54), 6.98 (95%CI 9.98-4.17) and 1.93 (95%CI 2.95-0.93), respectively. We found %RR = 6.60 (95%CI 9.53-3.75), %RR = 5.19 (95%CI 9.01-1.5), and %RR = 3.68 (95%CI 5.07-2.31) for respiratory diseases in children under the age of five years for PM10, SO2, and O3, respectively. Cardiovascular diseases showed a significant relationship with O3, with %RR = 2.11 (95%CI 3.18-1.06). CONCLUSIONS Respiratory diseases presented a stronger and more consistent relationship with the pollutants researched in Vitoria. A better dose-response relationship was observed when using cumulative lags in polynomial distributed lag models.
RESUMO OBJETIVO Analisar o impacto da poluição atmosférica na morbidade respiratória e cardiovascular de crianças e adultos em Vitória. MÉTODOS Foi realizado estudo utilizando modelos de séries temporais via regressão de Poisson a partir de dados de hospitalizações e poluentes em Vitória, ES, de 2001 a 2006. Foram testadas como variáveis independentes o material particulado fino (PM10); o dióxido de enxofre (SO2) e o ozônio (O3) em defasagem simples e acumulada até cinco dias. Introduziu-se temperatura, umidade e variáveis indicadoras dos dias da semana e feriados da cidade como variáveis de controle nos modelos. RESULTADOS Para cada incremento de 10 µg/m3 dos poluentes PM10, SO2 e O3, foram observados aumentos no risco relativo percentual (RR%) para as hospitalizações por doenças respiratórias totais de 9,67 (IC95% 11,84-7,54), 6,98 (IC95% 9,98-4,17) e 1,93 (IC95% 2,95-0,93), respectivamente. Encontrou-se RR% = 6,60 (IC95% 9,53-3,75), RR% = 5,19 (IC95% 9,01-1,5) e RR% = 3,68 (IC95% 5,07-2,31) para doenças respiratórias em menores de cinco anos para o PM10, SO2 e O3, respectivamente. As doenças cardiovasculares apresentaram relação significativa com o O3 com RR% = 2,11 (IC95% 3,18-1,06). CONCLUSÕES As doenças respiratórias apresentaram relação mais forte e consistente com os poluentes pesquisados em Vitória. Observou-se melhor relação dose-resposta quando se utilizou defasagens acumuladas em modelos de distribuição polinomial.

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