Impact of resilience on the improvement of depressive symptoms after cognitive therapies for depression in a sample of young adults
Impacto da resiliência na melhora dos sintomas depressivos após terapias cognitivas para depressão em uma amostra de adultos jovens
Trends psychiatry psychother. (Impr.); 40 (3), 2018
Publication year: 2018
Abstract Introduction Few studies have evaluated positive measures for therapeutic response. Thus, the objective of this study was to assess the effects of resilience on severity of depressive and anxious symptoms after brief cognitive psychotherapy for depression. Methods This was a clinical follow-up study nested in a randomized clinical trial of cognitive therapies. The Resilience Scale was applied at baseline. The Hamilton Anxiety Rating Scale (HARS) and the Hamilton Depression Rating Scale (HDRS) were used at baseline, post-intervention, and at six-month follow-up. Results Sixty-one patients were assessed at baseline, post-intervention and at six-month follow-up. Resilience scores were significantly different between baseline and post-intervention assessments (p<0.001), as well as at baseline and at six-month follow-up (p<0.001). We observed a weak negative correlation between baseline resilience scores and HDRS scores at post-intervention (r=-0.295, p=0.015) and at six-month follow-up (r=-0.354, p=0.005). Furthermore, we observed a weak negative correlation between resilience scores and HARS scores at post-intervention (r=-0.292, p=0.016). Conclusion Subjects with higher resilience scores at baseline showed a lower severity of symptoms at post-intervention and at six-month follow-up.
Resumo Introdução Poucos estudos têm avaliado medidas positivas de resposta terapêutica. Assim, o objetivo deste estudo foi verificar os efeitos da resiliência na severidade dos sintomas depressivos e ansiosos após psicoterapia cognitiva breve para depressão. Métodos Trata-se de um estudo de intervenção clínica aninhado a um ensaio clínico com dois diferentes modelos de terapia cognitiva. A Resilience Scale foi aplicada no baseline, enquanto que a Hamilton Anxiety Rating Scale e a Hamilton Depression Rating Scale foram utilizadas no baseline, após a intervenção e no acompanhamento de seis meses. Resultados Sessenta e um pacientes foram avaliados no baseline, no pós-intervenção e no acompanhamento de seis meses. Os escores de resiliência foram significativamente diferentes entre as avaliações de baseline e pós-intervenção (p<0,001), bem como no baseline vs. acompanhamento de seis meses (p<0,001). Observamos uma correlação negativa fraca entre os escores de resiliência no baseline e os escores de sintomas depressivos no pós-intervenção (r=-0,295; p=0,015) e em seis meses de acompanhamento (r=-0,354; p=0,005). Além disso, observamos uma correlação negativa fraca entre os escores de resiliência e sintomas ansiosos no pós-intervenção (r=-0,292; p=0,016). Conclusão Indivíduos com maiores escores de resiliência na avaliação pré-tratamento apresentaram uma menor severidade de sintomas no pós-intervenção e no acompanhamento de seis meses.