Aspectos epidemiológicos da mortalidade neonatal em capital do nordeste do Brasil
Epidemiological aspects of neonatal mortality in a capital from northeastern Brazil
Aspectos epidemiológicos de la mortalidad neonatal en la capital del nordeste de Brasil

rev. cuid. (Bucaramanga. 2010); 8 (3), 2017
Publication year: 2017

INTRODUÇÃO:

A mortalidade neonatal representa mais de 70% da mortalidade no primeiro ano de vida. Este estudo teve como objetivo analisar a mortalidade neonatal em Teresina-PI, no período de 2010 a 2015.

MATERIAIS E MÉTODOS:

Estudo descritivo, de corte transversal, com dados secundários, em que a população foi composta por dados referentes à mortalidade neonatal na cidade de Teresina-PI, no período entre 2010 e 2015.

RESULTADOS:

Houve declínio de 13,1% no Coeficiente de Mortalidade Neonatal durante o período. Predominaram, no estudo, mães com idade no intervalo entre 20 e 29 anos e com escolaridade entre oito e 11 anos de estudo. A maioria dos recém-nascidos que foi a óbito apresentou baixo peso ao nascer e prematuridade. A evitabilidade predominou nos óbitos neonatais, os quais poderiam ser evitados com adequada atenção à mulher na gestação.

DISCUSSÃO:

A assistência materno-infantil possui fragilidades que necessitam ser sanadas, pois os óbitos neonatais precoces possuem relação com a qualidade da assistência pré-natal e neonatal durante o parto.

CONCLUSÕES:

Apesar do declínio da mortalidade neonatal, ainda ocorrem muitos óbitos neonatais, sobretudo, na primeira semana de vida, os quais estão relacionados, principalmente, às fragilidades na atenção à saúde materno-infantil.

INTRODUCTION:

Neonatal mortality represents more than 70% of mortality during the first year of life. This study sought to analyze neonatal mortality in Teresina-PI, from 2010 to 2015.

MATERIALS AND METHODS:

This was a descriptive, cross-sectional study, with secondary data in which the population was comprised of data referring to neonatal mortality in the city of Teresina-PI, between 2010 and 2015.

RESULTS:

A 13.1% decline was noted in the neonatal mortality coefficient during the period. In the study, mothers between 20 and 29 years of age prevailed with education between 8 and 11 years. The majority of the newborns who died had low birth weight and were premature. Avoidability prevailed in neonatal deaths, which could be avoided with adequate care to women during pregnancy.

DISCUSSION:

Maternal and infant care has weaknesses that need to be remedied, given that early neonatal deaths are related to the quality of prenatal and neonatal care during childbirth.

CONCLUSIONS:

Despite the decline in neonatal mortality, many neonatal deaths still occur, especially during the first week of life, which are mainly related to weaknesses in maternal and infant health care.

INTRODUCCIÓN:

La mortalidad neonatal representa más del 70% de la mortalidad en el primer año de vida. Este estudio tuvo como objetivo analizar la mortalidad neonatal en Teresina-PI, en el período de 2010 a 2015.

MATERIALES Y MÉTODOS:

Estudio descriptivo, de corte transversal, con datos secundarios, donde la población fue compuesta por datos referentes a la mortalidad neonatal en la ciudad de Teresina-PI, en el período entre 2010 y 2015.

RESULTADOS:

Hubo declive del 13,1% en el Coeficiente de Mortalidad Neonatal durante el período. En el estudio, predominaron madres con edad en el intervalo entre 20 y 29 años y con escolaridad entre ocho y 11 años de estudio. La mayoría de los recién nacidos que fue a muerte, presentaron bajo peso al nacer y prematuridad. La evitabilidad predominó en las muertes neonatales, que podrían ser evitadas con adecuada atención a la mujer en la gestación.

DISCUSIÓN:

La asistencia materno-infantil tiene fragilidades que necesitan ser mejoradas, pues las muertes neonatales precoces poseen relación con la calidad de la asistencia prenatal y neonatal durante el parto.

CONCLUSIONES:

A pesar del declive de la mortalidad neonatal, aún ocurren muchas muertes neonatales, sobre todo, en la primera semana de vida, las cuales están relacionadas, principalmente con las fragilidades en la atención a la salud materno-infantil.

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