rev. cuid. (Bucaramanga. 2010); 8 (3), 2017
Publication year: 2017
INTRODUÇÃO:
As síndromes hipertensivas gestacionais é uma das complicações mais importantes da gravidez e puerpério. Caracteriza-se pela pressão arterial igual ou maior de 140/90mmHg e é classificada em hipertensão gestacional, pré-eclâmpsia, hipertensão crônica, eclâmpsia e pré-eclâmpsia sobreposta à hipertensão crônica. O objetivo deste trabalho foi estimar a prevalência de síndromes hipertensivas gestacionais e descrever os fatores de risco maternos e fetais. MATERIAIS E MÉTODOS:
Estudo transversal retrospectivo com amostra de 459 gestantes, que realizaram o parto no Hospital Tacchini, no município de Bento Gonçalves, Brasil. As variáveis quantitativas simétricas foram descritas por média e desvio padrão, e as quantitativas assimétricas, por mediana e amplitude interquartílica. A medida de efeito utilizada foi a Razão de Prevalências. RESULTADOS:
A prevalência de síndromes hipertensivas gestacionais, na amostra estudada foi 11,1%, sendo: hipertensão gestacional (39,2%), pré-eclâmpsia (23,5%), hipertensão crônica (21,6%) e hipertensão arterial secundária (3,9%). O parto prematuro foi a complicação mais recorrente (44,4%). DISCUSSÃO:
A prevalência de síndromes hipertensivas gestacionais assemelha-se à encontrada na literatura. Diabetes mellitus, excesso de peso, histórico de síndrome hipertensiva gestacional em gestações anteriores e prematuridade, são apontados como fatores de risco associados às síndromes hipertensivas gestacionais. CONCLUSÕES:
Constatou-se a importância de um pré-natal de qualidade, uma vez que a saúde da mulher media as complicações e riscos maternos e fetais, como as síndromes hipertensivas gestacionais.
INTRODUCTION:
Gestational hypertensive syndromes are among the most important complications during pregnancy and puerperium. It is characterized by blood pressure ≥ 140/90 mmHg and is classified as gestational hypertension, preeclampsia, chronic hypertension, eclampsia, and preeclampsia overlapping with chronic hypertension. The objective of this work was to estimate the prevalence of gestational hypertensive syndromes and describe maternal and fetal risk factors. MATERIALS AND METHODS:
This was a retrospective, cross-sectional study with a sample of 459 pregnant women who gave birth at hospital Tacchini in the municipality of Bento Gonçalves, Brazil. The symmetric quantitative variables were described by mean and standard deviation; while the asymmetric quantitative variables by median and interquartile range. Prevalence ratio was used as effect measurement. RESULTS:
The prevalence of gestational hypertension syndromes was 11.1% in the sample studied: gestational hypertension (39.2%), preeclampsia (23.5%), chronic hypertension (21.6%), and secondary hypertension (3.9%). Preterm birth was the recurrent complication (44.4%). DISCUSSION:
The prevalence of gestational hypertensive syndromes is similar to that found in the literature. Diabetes mellitus, overweight, history of gestational hypertensive syndrome in previous pregnancies, and prematurity are considered risk factors associated to gestational hypertensive syndromes. CONCLUSIONS:
The importance of quality prenatal care was verified, given that the woman's healthmediates the complications and maternal and fetal risks, like gestational hypertensive syndromes.
INTRODUCCIÓN:
Los síndromes hipertensivos gestacionales es una de las complicaciones más importantes del embarazo y del puerperio. Se caracteriza por la presión arterial igual o mayor de 140/90mmHg y se clasifica en hipertensión gestacional, preeclampsia, hipertensión crónica, eclampsia y preeclampsia superpuesta a la hipertensión crónica. El objetivo de este trabajo fue estimar la prevalencia de síndromes hipertensivos gestacionales y describir los factores de riesgo maternos y fetales. MATERIALES Y MÉTODOS:
Estudio transversal retrospectivo con una muestra de 459 gestantes, que realizaron el parto en el Hospital Tacchini, en el municipio de Bento Gonçalves, Brasil. Las variables cuantitativas simétricas fueron descritas por media y desviación estándar, y las cuantitativas asimétricas, por mediana y rango intercuartílico. La medida de efecto utilizada fue la Razón de Prevalencias. RESULTADOS:
La prevalencia de síndromes hipertensivos gestacionales, en la muestra estudiada fue 11.1%, siendo: hipertensión gestacional (39.2%), preeclampsia (23.5%), hipertensión crónica (21.6%) e hipertensión arterial secundaria (3.9%). El parto prematuro fue la complicación más recurrente (44.4%). DISCUSIÓN:
La prevalencia de síndromes hipertensivos gestacionales se asemeja a la encontrada en la literatura. La diabetes mellitus, el exceso de peso, el historial de síndrome hipertensivo gestacional en gestaciones anteriores y prematuridad, son señalados como factores de riesgo asociados a los síndromes hipertensivos gestacionales. CONCLUSIONES:
Se constató la importancia de un prenatal de calidad, ya que la salud de la mujer influye en las complicaciones y riesgos maternos y fetales, como los síndromes hipertensivos gestacionales.