Atividade física e função da musculatura do assoalho pélvico  em mulheres climatéricas: um estudo transversal

Varella, Larissa Ramalho Dantas; Angelo, Priscylla Helouyse; Oliveira, Maria Clara Eugênia de; Bezerra, Lívia Oliveira; Melo, Robeilza Trindade de; Micussi, Maria Thereza Albuquerque  Barbosa Cabral

Introdução:

A mulher climatérica apresenta fraqueza muscular que pode gerar disfunções pélvicas. Aparentemente a prática regular de atividade física nesse período promove uma melhora da função muscular global.

Objetivo:

avaliar a função da musculatura do assoalho pélvico (MAP) de acordo com nível de atividade física em mulheres climatéricas.

Métodos:

estudo observacional, analítico e transversal. A amostra foi composta por 457 mulheres divididas de acordo com o nível de atividade física. A coleta de dados ocorreu através da aplicação da ficha de avaliação, aplicação do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), e avaliação por meio da palpação vaginal e manometria da MAP. Para análise estatística foram usados os testes de Kolmogorov-Smirnov, ANOVA, qui-quadrado e correlação de Pearson.

Resultados:

As mulheres classificadas como muito ativas obtiveram uma pressão média de 45,24cmH2O, as ativas apresentaram 29,03cmH2O e as sedentárias 27,20cmH2O, com diferença estatística entre os grupos (p=0,003).

Conclusão:

Quanto mais ativa for a mulher climatérica, melhor será a função da MAP.

Introduction:

climacteric woman has muscle weakness that can lead to pelvic floor dysfunctions. Apparently the regular practice of physical activity in this period promotes an improvement of the global muscular function.

Objective:

to evaluate the pelvic floor muscles (PFM) function according to the level of physical activity in climacteric women.

Methods:

observational, analytical and transversal study. The sample consisted of 457 women divided according to the level of physical activity. Data collection was made through the application of evaluation form and International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), and vaginal palpation and manometry from PFM. For statistical analysis were used the Kolmogorov-Smirnov, ANOVA, chi-square and Pearson correlation tests.

Results:

The very active women obtained an average pressure of 45, 24cmH2O, the actives presented 29, 03cmH2O and the sedentary 27, 20cmH2O, with statistcal difference between the groups (p = 0,003).

Conclusion:

The more active the climacteric woman is, the better her PFM function will be.