Conscientiae saúde (Impr.); 17 (3), 2018
Publication year: 2018
Introdução:
A paralisia cerebral (PC) promove desordens no desenvolvimento neuorpsicomotor (DNPM). Objetivo:
verificar a aplicabilidade e caracterização do perfil psicomotor de seis crianças de 4 a 12 anos de idade com PC do tipo diplegia e hemiplegia, GMFCS I a III, deambuladoras.
Métodos:
estudo transversal que verificou o DNPM de crianças com PC hemiplégicas e diplégicas por meio da Bateria Psicomotora de Fonseca (BPM) de forma a adaptar às suas necessidades.
Resultados:
Verificou-se que foi possÃvel adaptar a BPM para avaliar crianças com hemiplegia e diplegia deambuladoras em um tempo maior de avaliação, e que, com relação aos seus desempenhos, apenas uma criança apresentou perfil geral dispráxico e os demais com perfil tÃpico eupráxico, demonstrando maiores dificuldades nos fatores praxia global e fina e estruturação espaço-temporal, itens esses que precisaram ser adaptados. Conclusão:
É possÃvel usar a BPM para
avaliar crianças hemiplégicas e diplégicas com PC, permitindo identificar as áreas mais acometidas, numa perspectiva mais ampliada de avaliação que considere suas capacidades e funcionalidade.
Introduction:
Cerebral palsy (CP) promotes neuropsychomotor disorders. Aim:
verify the applicability and characterization of the psychomotor profile of six children from 4 to 12 years of age with ambulatory cerebral palsy (CP) diplegia and hemiplegia, GMFCS I to III. Methods:
cross-sectional study that verified the psychomotor development of children with hemiplegic and diplegic CP
through BPM in order to adapt to their needs. Results:
It was verified that it was possible to adapt the Fonseca’s Psycomotor Battery (BPM) to evaluate children with hemiplegia and ambulatory diplegia in a longer time of evaluation, and that, in relation to their performance, only one child presented a general dyspraxic profile and the others with typical eupráxico profile, showing larger difficulties in the global and fine praxia factors and spatio-temporal structuring, items that needed to be adapted. Conclusion:
It is possible to use the BPM to evaluate hemiplegic and diplegic children with CP, allowing them to identify the most affected areas, in a broader perspective of evaluation that considers their capabilities and functionality.