Conscientiae saúde (Impr.); 17 (3), 2018
Publication year: 2018
Introdução:
Várias revisões sistemáticas já foram realizadas com o objetivo de verificar o efeito de tratamentos combinados na melhora da dor lombar e pélvica gestacional. Porém, o efeito da terapia por exercícios no tratamento da dor lombar e pélvica gestacional ainda é incerto.
Objetivos:
Revisar as evidências de estudos controlados aleatorizados (ECAs) acerca da terapia por exercício na dor, incapacidade, recuperação e saúde geral em mulheres com dor lombar e
pélvica gestacional.
Métodos:
Buscas foram realizadas no MEDLINE, EMBASE, CINAHL, CENTRAL e PEDro em fevereiro de 2018. Algumas palavras-chave utilizadas foram: randomized controlled trial, low back pain
e exercise therapy. Apenas ECAs de mulheres com dor lombar e pélvica gestacional foram selecionados, cujo tratamento foi baseado em terapia por exercícios. Os estudos foram analisados de
forma descritiva.
Resultados:
Pela análise dos 21 artigos elegíveis, não se pode confirmar que os exercícios são superiores ao não-tratamento, à intervenção mínima/cuidados usuais, e outros tipos de tratamento para dor lombar e pélvica gestacional. Essa limitação deve-se à grande heterogeneidade dos estudos elegíveis.
Conclusão:
Há evidência escassa e de baixa qualidade metodológica para a utilização de exercícios no tratamento da dor lombar e pélvica gestacional.
Introduction:
Several systematic reviews have already been performed with the aim of verifying the effect of combined treatments on the improvement of gestational low back and pelvic pain. However, the effect of exercise therapy in the treatment of gestational low back and pelvic pain is still unclear.
Objectives:
To review the evidence from randomized controlled trials (RCTs) of exercise
therapy on pain, disability, recovery and overall health in women with gestational low back and pelvic pain.
Methods:
Searches were conducted on MEDLINE, EMBASE, CINAHL, CENTRAL and PEDro in February 2018. Some keywords used were randomized controlled trial, low back pain and exercise therapy. Only RCTs of women with gestational low back and pelvic pain were selected, whose
treatment was based on exercise therapy. Studies were analyzed descriptively.
Results:
Analyzing the 21 eligible studies, we may not confirm that exercises are superior to no treatment, minimal intervention/usual care, and other types of treatment for gestational low back and pelvic pain. This limitation is due to the high heterogeneity between the eligible studies.
Conclusion:
Evidence with good methodological quality is scarce for the use of exercises in the treatment of gestational low back and pelvic pain.