Metástase hepática colorretal metacrônica tem melhor prognóstico - é verdade?
Metachronous colorectal liver metastases has better prognosis - is it true?
Arq. gastroenterol; 55 (3), 2018
Publication year: 2018
ABSTRACT BACKGROUND:
Liver metastases from colorectal cancer are an important public health problem due to the increasing incidence of colorectal cancer worldwide. Synchronous colorectal liver metastasis has been associated with worse survival, but this prognosis is controversial.OBJECTIVE:
The objective of this study was to evaluate the recurrence-free survival and overall survival between groups of patients with metachronous and synchronous colorectal hepatic metastasis.METHODS:
This was a retrospective analysis of medical records of patients with colorectal liver metastases seen from 2013 to 2016, divided into a metachronous and a synchronous group. The Cox regression model and the Kaplan-Meier method with log-rank test were used to compare survival between groups.RESULTS:
The mean recurrence-free survival was 9.75 months and 50% at 1 year in the metachronous group and 19.73 months and 63.3% at 1 year in the synchronous group. The mean overall survival was 20.00 months and 6.2% at 3 years in the metachronous group and 30.39 months and 31.6% at 3 years in the synchronous group. Patients with metachronous hepatic metastasis presented worse overall survival in multivariate analysis. The use of biological drugs combined with chemotherapy was related to the best overall survival prognosis.CONCLUSION:
Metachronous colorectal hepatic metastasis was associated with a worse prognosis for overall survival. There was no difference in recurrence-free survival between metachronous and synchronous metastases.RESUMO CONTEXTO:
As metástases hepáticas de câncer colorretal representam um importante problema de saúde pública devido à incidência crescente de câncer colorretal pelo mundo. A metástase hepática colorretal sincrônica está associada a pior sobrevida, no entanto, o pior prognóstico é assunto controverso.OBJETIVO:
O objetivo do estudo foi avaliar a sobrevida livre de recorrência e a sobrevida global entre os grupos de pacientes com metástase hepática colorretal metacrônica e sincrônica.MÉTODO:
Análise retrospectiva através de revisão de prontuários de pacientes com metástase hepática colorretal atendidos no período de 2013 a 2016, divididos em grupos metacrônico e sincrônico. Foram utilizados o modelo de regressão de Cox e o método de Kaplan-Meier com teste de Log-rank para comparação de sobrevida entre os grupos.RESULTADOS:
A média de sobrevida livre de recorrência no grupo metacrônico foi de 9,75 meses e 50% em 1 ano, e no grupo sincrônico 19,73 meses e 63,3% em 1 ano. A média de sobrevida global no grupo metacrônico foi de 20,00 meses e 6,2% em 3 anos, e no grupo sincrônico 30,39 meses e 31,6% em 3 anos. Os pacientes com metástase hepática metacrônica apresentaram pior sobrevida global em análise multivariada. O uso de drogas biológicas associadas ao tratamento quimioterápico foi relacionado ao melhor prognóstico em sobrevida global.CONCLUSÃO:
A metástase hepática colorretal metacrônica foi associada a pior prognóstico na sobrevida global. Não houve diferença na sobrevida livre de recorrência entre as metástases metacrônica e sincrônica.
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