Av. enferm; 36 (2), 2018
Publication year: 2018
Resumo Objetivo:
Analisar as principais patologias que acometem os detentos de um Complexo Prisional de Recife (estado de Pernambuco, Brasil), refletindo, à luz da literatura, sobre as concepções de enfermagem que permeiam tais agravos. Metodologia:
Trata-se de um estudo documental, de natureza exploratória e descritiva, com abordagem qualitativa. Os dados foram coletados em um Complexo Prisional localizado em Recife e analisados a partir dos critérios preestabelecidos por meio de um questionário fechado com 113 prontuários de detentos que se encontravam em regime fechado. Após o preenchimento dos formulários, o banco de dados foi formatado, e os dados analisados por meio do Programa Epi Info 2007. Resultados:
Foi possível detectar que, em relação ao perfil epidemiológico dos detentos, verificou-se que 66,73 % têm de 18 a 31 anos, 8,85 % convivem com o vírus do HIV/Aids, e 13,27 % possuem transtorno mental. Conclusões:
O cenário do sistema prisional é de condições subumanas, que fere com os direitos humanos básicos de cidadania. Nessa situação, a vulnerabilidade aumenta, e a emergência para a atuação de políticas, estratégias e ações que intervenham nesses locais são evidentes. São necessárias intervenções educativas com os detentos, maior número de profissionais de saúde, principalmente enfermeiros, capacitados e sensibilizados para atuar nessa realidade, a fim de garantir ações de promoção, prevenção e recuperação da saúde.
Resumen Objetivo:
Analizar las principales patologías que acometen los detenidos de un Complejo Carcelario de Recife (departamento de Pernambuco, Brasil), reflejando a la luz de la literatura las concepciones de enfermería que permean tales agravios. Metodología:
Se trata de un estudio documental, de naturaleza exploratoria y descriptiva, con abordaje cualitativo. Se recogieron los datos en un complejo carcelario de Recife-Pernambuco y se analizaron por medio de los criterios preestablecidos de un cuestionario con 113 registros de detenidos en régimen cerrado. Después del diligenciamiento de los formularios, se formateó la base de datos y se analizaron los datos utilizando el Programa Epi Info 2007. Resultados:
Fue posible detectar que, en relación con el perfil epidemiológico de los detenidos, se encuentra el 66.73 % con edad de 18 a 31 años, el 8.85 % conviven con el virus VIH/Sida y el 13.27 % tiene trastorno mental. Conclusiones:
El escenario del sistema penitenciario es de condiciones sobrehumanas, que hiere con los derechos humanos básicos de ciudadanía. En esta situación, la vulnerabilidad aumenta y la emergencia para la actuación de políticas, estrategias y acciones que intervienen en esos lugares son evidentes. Se necesitan intervenciones educativas con los detenidos, mayor número de profesionales de salud, principalmente enfermeros, capacitados y sensibilizados para actuar en esa realidad, con el fin de garantizar acciones de promoción, prevención y recuperación de la salud.
Abstract Objective:
To analyze the main pathologies that affect the inmates of a Prison Complex of Recife-PE (Brazil), reflecting, in the light of the literature, about the nursing conceptions that permeate such diseases. Methodology:
This is a documental study, of an exploratory and descriptive nature, with a qualitative approach. Data were collected in the Prison Complex located in Recife, Pernambuco State, and analyzed from preset criteria through a questionnaire with 113 records of prisoners in closed regime. After the completion of forms, the database was formatted, and data were analyzed using the Epi Info Program 2007. Results:
It was possible to note that, regarding the prisoners' epidemiological profile, it was found that 66.73% are aged between 18 to 31 years old, 8.85 % live with the HIV/ AIDS virus and 13.27 % have mental disorder. Conclusions:
The scenario of the prison system consists of subhuman conditions, which violates the basic human rights regarding citizenship. In this situation, vulnerability increases, and the emergency for the implementation of policies, strategies and actions that intervene at these locations is evident. Educational interventions with inmates are needed, as well as a greater number of health professionals, especially nurses, trained and sensitized to act in these realities, ensuring actions for the promotion, prevention and recovery of health.