A survey about dental instruments at the primary health care in Brazil
Braz. dent. j; 29 (5), 2018
Publication year: 2018
Abstract This study describes the structure of oral health services in primary health care in Brazil and the instruments available for the provision of oral health care and to compare the number of instruments according to organizational characteristics of health services and among the macroregions. Of the 23,251 oral health teams (OHTs) in the Public Health System, 17,513 (75.3%) participated in this study. Trained researchers observed the structures of the health services and determined the presence of and whether a sufficient quantity of 36 dental instruments existed. The score of each oral health service was determined by the sum of the number of dental instruments present in sufficient quantity (0 to 36). Central tendency measures were compared along with the variability in these scores according to the organizational characteristics of the services and according to the Brazilian macroregion. No instrument was found to be present in all evaluated services. Basic, surgical and restorative instruments were the most frequently found. Periodontal, endodontic and prosthetic instruments exhibited the lowest percentages. The mean and median numbers of dental instruments were higher for teams that operated over more shifts, those with an oral health technician and those in the South and Southeast regions. The oral health services were equipped with basic, surgical and restorative instruments. Instruments designed for periodontal diagnosis, emergency care and denture rehabilitation were less frequently found in these services. The worst infrastructure conditions existed in the OHTs with the worst forms of care organization and in regions with greater social issues.
Resumo Este estudo descreve a estrutura dos serviços de saúde bucal na atenção primária em saúde no Brasil e os instrumentos disponíveis para a assistência à saúde bucal e compara o número de instrumentais de acordo com as características organizacionais dos serviços de saúde e entre as macrorregiões. Das 23.251 equipes de saúde bucal (ESB) no Sistema Único de Saúde, 17.513 (75,3%) participaram deste estudo. Pesquisadores treinados observaram a estrutura dos serviços de saúde e determinaram a presença e a existência de uma quantidade suficiente de 36 instrumentais odontológicos. A pontuação de cada serviço de saúde bucal foi determinada pela soma do número de instrumentos dentários presentes em quantidade suficiente (0 a 36). As medidas de tendência central e de variabilidade desse escore foram comparadas com as características organizacionais dos serviços e de acordo com a macrorregião brasileira. Nenhum instrumental foi encontrado em todos os serviços avaliados. Os instrumentos básicos, cirúrgicos e restauradores foram os mais frequentemente encontrados. Os instrumentos periodontais, endodônticos e para realização de prótese exibiram as percentagens mais baixas. O número médio e mediano de instrumentos dentários foi maior para as equipes que operavam em mais turnos, aqueles com um técnico em saúde bucal e aqueles nas regiões Sul e Sudeste. Os serviços de saúde bucal estavam equipados com instrumentos básicos, cirúrgicos e restauradores. Os instrumentos indicados para diagnóstico periodontal, cuidados de emergência e reabilitação com próteses dentárias foram menos frequentemente encontrados nesses serviços. As piores condições de infra-estrutura existiam nos ESB com as piores formas de organização de cuidados e em regiões com maiores problemas sociais.