Zika: an ongoing threat to women and infants
Zika: uma ameaça permanente para mulheres e crianças
Zika: una amenaza permanente para mujeres y niños

Cad. Saúde Pública (Online); 34 (11), 2018
Publication year: 2018

Recent data from the municipality of Rio de Janeiro, Brazil, shows a sharp drop in the number of reported occurrences of Zika during the summer of 2016/2017, compared to the previous summer. There is still a much higher incidence among women than men, almost certainly due to sexual transmission. An unexpected feature of the new data is that there are proportionally far more cases affecting children under 15 months than older age classes. By comparing incidence rates in 2016/2017 and 2015/2016, we were able to deduce the proportion of reported cases affecting men and women, and verify that gender disparity is still present. Women and children are still risk groups for Zika infection, even during non-epidemic seasons.
Dados recentes do Município de Rio de Janeiro, Brasil, mostram uma queda importante na notificação de casos de Zika no verão de 2016/2017, comparado ao verão anterior. A incidência ainda é muito mais alta em mulheres do que em homens, quase certamente em função da transmissão sexual. Uma característica inesperada dos novos dados é que, proporcionalmente, há muito mais casos em crianças abaixo dos 15 meses de idade, quando comparadas àquelas das faixas mais velhas. Ao comparar as taxas de incidência em 2016/2017 e 2015/2016, conseguimos deduzir a proporção de casos notificados em homens e mulheres e confirmar que a disparidade de gênero ainda existe. As mulheres e crianças ainda são grupos de risco para a infecção pelo vírus Zika, mesmo durante períodos não epidêmicos.
Datos recientes del municipio de Río de Janeiro, Brasil, muestran un descenso importante en la notificación de casos de Zika durante el verano de 2016/2017, comparado con el verano anterior. La incidencia todavía es mucho más alta en mujeres que en hombres, casi con seguridad debido a la transmisión sexual. Una característica inesperada de los nuevos datos es que, proporcionalmente, hay muchos más casos en niños por debajo de los 15 meses de edad, cuando se comparan con aquellas franjas con edad superior. Al comparar las tasas de incidencia en 2016/2017 y 2015/2016, conseguimos deducir la proporción de casos notificados en hombres y mujeres y confirmar que la disparidad de género todavía existe. Las mujeres y niños todavía son grupos de riesgo para la infección por el virus Zika, incluso durante períodos no epidémicos.

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