The food environment of Brazilian public and private schools
O ambiente alimentar das escolas públicas e privadas no Brasil
El ambiente alimentario de las escuelas públicas y privadas en Brasil

Cad. Saúde Pública (Online); 34 (12), 2018
Publication year: 2018

Abstract:

This study's aim was to characterize the food environment of Brazilian public and private schools. This was a national school-based cross-sectional study with 1,247 schools - among which 81.09% were public and 18.91% were private - in 124 Brazilian municipalities. The data originated from the Questionnaire on Aspects of the School Environment, used in the Study of Cardiovascular Risk in Adolescents (ERICA) in 2013 and 2014. Data analysis was conducted in 2017. The chi-square test was used to compare proportions. A greater proportion of public schools offered school meals (98.15%) in comparison to private schools (8.07%) (p < 0.001). The internal sale of food and beverages was more prevalent in private schools (97.75% vs. 45.06%, p < 0.001). Also, sale and advertisement of processed and ultra-processed foods (sodas, cookies, savory snacks, sandwiches and pizza), as well as the presence of vending machines for industrialized products (18.02% vs. 4%) (p < 0.001) were more common in private schools. Street vendors at the school gate or surroundings were identified in 41.32% of the public schools and 47.75% of the private schools (p > 0.05). These findings reveal the predominance of obesogenic environments mainly in private schools, and can contribute to the design of Brazilian public policies to promote a healthy school food environment.

Resumo:

O estudo teve como objetivo caracterizar o ambiente alimentar das escolas públicas e privadas no Brasil. Este foi um estudo transversal nacional de base escolar com 1.247 escolas (81,09% públicas e 18,91% privadas) em 124 municípios brasileiros. Os dados foram obtidos do Questionário sobre Aspectos do Ambiente Escolar utilizado no Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (ERICA) em 2013 e 2014. Os dados foram analisados em 2017. O teste do qui-quadrado foi usado para comparar as proporções. Proporcionalmente mais escolas públicas ofereciam refeições escolares (98,15%), em comparação com as escolas privadas (8,07%) (p < 0,001). A venda de alimentos e bebidas no ambiente escolar interno era mais prevalente nas escolas privadas (97,75% vs. 45,06%, p < 0,001). Além disso, a propaganda e venda de alimentos processados e ultra-processados (refrigerantes, biscoitos, salgadinhos, sanduiches e pizza) também eram mais comuns nas escolas privadas, assim como, a presença de máquinas de autoatendimento com venda de produtos industrializados (18,02% vs. 4%) (p < 0,001). Os vendedores ambulantes no portão ou nos arredores da escola foram identificados em 41,32% das escolas públicas e 47,75% das escolas privadas (p > 0,05). Os achados revelam a predominância de ambientes obesogênicos, especialmente nas escolas privadas, e podem contribuir para a elaboração de políticas públicas brasileiras para promover um ambiente alimentar saudável nas escolas.

Resumen:

El objetivo de este estudio fue caracterizar el ambiente alimentario de las escuelas públicas y privadas en Brasil. Se trata de un estudio transversal nacional con base escolar, en 1.247 escuelas (81,09% públicas y 18,91% privadas), de 124 municipios brasileños. Los datos se obtuvieron del Cuestionario sobre Aspectos del Ambiente Escolar, utilizado en el Estudio de Riesgos Cardiovasculares en Adolescentes (ERICA) en 2013 y 2014. Los datos fueron analizados en 2017. El test de chi-cuadrado se usó para comparar las proporciones. Proporcionalmente, más escuelas públicas ofrecían comidas escolares (98,15%), en comparación con las escuelas privadas (8,07%) (p < 0,001). La venta de alimentos y bebidas en el ambiente interno escolar era más prevalente en las escuelas privadas (97,75% vs. 45,06%, p < 0,001). Además, la propaganda y venta de alimentos procesados y ultraprocesados (refrescos, galletas, aperitivos, sándwiches y pizza) también eran más comunes en las escuelas privadas, así como la presencia de máquinas de autoservicio con venta de productos industrializados (18,02% vs. 4%) (p < 0,001). Los vendedores ambulantes a la puerta de la escuela o en los alrededores de la escuela fueron identificados en un 41,32% de las escuelas públicas y 47,75% de las escuelas privadas (p > 0,05). Los hallazgos revelan la predominancia de ambientes obesogénicos, especialmente en las escuelas privadas, y pueden contribuir a la elaboración de políticas públicas brasileñas para promover un ambiente alimentario saludable en las escuelas.

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