Familiar factors and illicit drug use among Brazilian adolescents: an analysis of the Brazilian National Survey of School Health (PeNSE, 2015)
O uso de drogas ilícitas e fatores familiares entre adolescentes brasileiros: uma análise da Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (PeNSE, 2015)
Factores familiares y consumo de drogas ilícitas entre adolescentes brasileños: un análisis de la Encuesta Nacional de Salud Escolar (PeNSE, 2015)

Cad. Saúde Pública (Online); 34 (12), 2018
Publication year: 2018

Illicit drug use is related to individual characteristics; however, social and family environments seem to be associated with this consumption. The aim of this study was to analyze the association of the relationships between parents or guardians and Brazilian adolescents that use illicit drugs. This is a cross-sectional study with data from the Brazilian National Survey of School Health (PeNSE, 2015), in which the target population was school children from the ninth grade (eighth year). A total of 102,072 students were included in the current research, being 52,782 females and 49,290 males. Illicit drug use was the outcome and family relationship factors were the exposure. For adjustments, factors as sociodemographic characteristics, mental health, as well as tobacco and alcohol use were established. Univariate and multivariate analysis stratified by sex was conducted through Poisson regression, with a robust variance estimator to calculate the prevalence ratio and the 95% confidence interval. The general prevalence of illicit drug use was 3.8%; 3.3% among females and 4.4% among males.

The following factors increase the prevalence ratio for illicit drug use in adolescents:

not living with their parents, not feeling supervised by parents, and skipping classes without parents' consent. Never feeling understood by parents and frequent physical aggressions by family members were also associated with illicit drug use. Family relationships collaborate to illicit drug use among Brazilian adolescents, considering their sociodemographic factors, alcohol and smoking habits and parents and friends' profiles.
O uso de drogas ilícitas está associado a características individuais; no entanto, os ambientes social e familiar também parecem estar relacionados a esse consumo. O estudo teve como objetivo analisar as associações entre o relacionamento dos pais e responsáveis com os filhos adolescentes que usam drogas ilícitas no Brasil. Este foi um estudo transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (PeNSE, 2015), em que a população-alvo foram escolares da nona série (oitavo ano). O estudo incluiu 102.072 alunos (52.782 meninas e 49.290 meninos). O uso de drogas ilícitas foi a variável de desfecho, e os fatores de relacionamento familiar foram as variáveis de exposição. As variáveis de ajuste incluíram características sociodemográficas, saúde mental, tabagismo e consumo de álcool. Análises univariada e multivariada, estratificadas por sexo, foram realizadas com regressão de Poisson com variância robusta para calcular a razão de prevalências com intervalo de 95% de confiança. A prevalência global de uso de drogas ilícitas foi de 3,8% (3,3% para meninas e 4,4% para meninos).

Os seguintes fatores estiveram associados ao aumento da razão de prevalências para uso de drogas ilícitas em adolescentes:

não viver com os pais, não se sentir supervisionado pelos pais, faltar à escola sem o consentimento dos pais, nunca se sentir compreendido pelos pais e relatos de agressões frequentes por familiares. As relações familiares problemáticas contribuem para o uso de drogas ilícitas entre adolescentes brasileiros, considerando também fatores sociodemográficos, tabagismo, uso de álcool e os perfis de uso pelos pais e amigos.
El consumo de drogas ilícitas está relacionado con características individuales; no obstante, el entorno social y familiar parecen estar asociados con este consumo. El objetivo de este estudio fue analizar la asociación de las relaciones entre padres o tutores y adolescentes brasileños que consumen drogas ilícitas. Es un estudio transversal con datos procedentes de la Encuesta Nacional de Salud Escolar (PeNSE, 2015), donde la población objetivo fueron adolescentes en edad escolar en noveno curso (octavo año). Se incluyeron a un total de 102.072 estudiantes en esta investigación, siendo 52.782 mujeres y 49.290 hombres. El consumo ilícito de drogas fue el resultado y los factores de relación de la familia fueron la exposición. Para los ajustes, se establecieron factores como: características sociodemográficas, salud mental, así como el consumo de tabaco y alcohol. Los análisis univariados y multivariados estratificados por sexo se realizaron a través de la regresión de Poisson, con un estimador de varianza robusta para calcular el ratio de prevalencia y el intervalo de 95% de confianza. La prevalencia general en el consumo de drogas ilícitas fue 3,8%; 3,3% entre mujeres y 4,4% entre hombres.

Los siguientes factores incrementan el ratio de prevalencia en el consumo de drogas ilícitas con adolescentes:

no estar viviendo con sus padres, no sentirse supervisado por sus padres, y saltarse clases sin el consentimiento de sus padres. El no sentirse nunca comprendido por sus padres, y sufrir agresiones físicas frecuentes por parte de miembros de la familia, también estuvo asociado con el consumo ilícito de drogas. Las relaciones de familia asocian con el consumo ilícito de drogas entre adolescentes brasileños, considerando sus factores sociodemográficos, y los perfiles de padres y amigos en cuanto al consumo de alcohol y tabaco.

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