Estresse ocupacional e fatores associados em servidores públicos de uma universidade federal do sul do Brasil
Occupational stress and associated factors among civil servants of a federal university in the south of Brazil

Ciênc. Saúde Colet. (Impr.); 23 (11), 2018
Publication year: 2018

Resumo O objetivo do estudo foi verificar a prevalência de estresse e os fatores associados em servidores técnico-administrativos de uma universidade federal do sul do Brasil. A amostra foi composta por 371 servidores públicos. Foram coletadas variáveis sociodemográficas, comportamentais e de trabalho. O estresse no trabalho foi mensurado pelo Job Stress Scale (JSS). Para a análise dos dados foram realizados cálculos de estatística descritiva e inferencial, através de análise bivariada e multivariável. A maioria dos indivíduos era do sexo feminino (57,4%) e as médias de idade e escolaridade encontradas para a amostra foram, respectivamente, de 45,1 e de 18 anos de estudo. A estrutura de trabalho foi classificada como inadequada por 42% dos indivíduos. Entre os servidores, 22,7% foram classificados em alta exigência e 28% em trabalho passivo. Na análise ajustada, o estresse no trabalho mostrou-se associado à menor escolaridade, pior estrutura de trabalho e menor apoio social. Indivíduos com estrutura adequada tiveram odds de 2,79 e 2,30, respectivamente, para baixa exigência e trabalho passivo. Estes aspectos devem ser foco de intervenção por parte dos gestores da universidade no sentido de reduzir o nível de estresse e risco de adoecimento.
Abstract The aim of the study was to verify the prevalence of stress and associated factors in technical-administrative employees of a federal university of the south of Brazil. The sample was comprised of 371 civil servants. Sociodemographic, behavioral and occupational variables were collected. The occupational stress was measured by the Job Stress Scale (JSS). Data analysis was performed using descriptive and inferential statistics, through bivariate and multivariate analysis. Most subjects were female (57.4%) and the average age and education of the sample were, respectively, 45.1 years and 18 years of study. The workplace infrastructure was classified as inadequate by 42% of subjects. Of the civil servants, 22.7% were classified as being in high stress positions and 28% in passive work routines. In the adjusted analysis, occupational stress was associated with a lower level of education, poor workplace infrastructure and less social support. Individuals with adequate structure had odds of 2.79 and 2.30, respectively, of being in low stress and passive job positions. These aspects should be the focus of interventions by university managers to reduce the level of stress and risk of illness.

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