Pediatric chronic patients at outpatient clinics: a study in a Latin American University Hospital
Pacientes pediátricos crônicos em clínicas ambulatoriais: estudo em um hospital universitário da América Latina

J. pediatr. (Rio J.); 94 (5), 2018
Publication year: 2018

Abstract Objective:

To describe the characteristics of children and adolescentes with chronic diseases of outpatient clinics at a tertiary university hospital.

Methods:

A cross-sectional study was performed with 16,237 patients with chronic diseases followed-up in one year. The data were collected through the electronic system, according to the number of physician appointments in 23 pediatric specialties.

Patients were divided in two groups:

children (0-9 years) and adolescents (10-19 years). Early (10-14 years) and late (15-19 years) adolescent groups were also analyzed.

Results:

Of the total sample, 56% were children and 46% were adolescents.

The frequencies of following pediatric specialties were significantly higher in adolescents when compared with children:

cardiology, endocrinology, hematology, nephrology/renal transplantation, neurology, nutrology, oncology, palliative and pain care, psychiatry, and rheumatology (p < 0.05). The frequencies of emergency service visits (30% vs. 17%, p < 0.001), hospitalizations (23% vs. 11%, p < 0.001), intensive care unit admissions (6% vs. 2%, p < 0.001), and deaths (1% vs. 0.6%, p = 0.002) were significantly lower in adolescents than in children. However, the number of physician appointments (≥13) per patient was also higher in the adolescent group (5% vs. 6%, p = 0.018). Further analysis comparison between early and late adolescents revealed that the first group had significantly more physician appointments (35% vs. 32%, p = 0.025), and required more than two pediatric specialties (22% vs. 21%, p = 0.047). Likewise, the frequencies of emergency service visits (19% vs. 14%, p < 0.001) and hospitalizations (12% vs. 10%, p = 0.035) were higher in early adolescents.

Conclusions:

This study evaluated a large population in a Latin American hospital and suggested that early adolescents with chronic diseases required many appointments, multiple specialties and hospital admissions.

Resumo Objetivo:

Descrever características de crianças e adolescentes com doenças crônicas de clínicas ambulatoriais em um hospital universitário terciário.

Métodos:

Um estudo transversal foi realizado com 16.237 pacientes com doenças crônicas acompanhados em um ano. Os dados foram coletados por meio de dados do sistema eletrônico de acordo com o número de consultas médicas em 23 especialidades pediátricas.

Os pacientes foram divididos em dois grupos:

crianças (0-9 anos) e adolescentes (10-19 anos). Também foram analisados grupos de jovens adolescentes (10-14 anos) e adolescentes mais velhos (15-19 anos).

Resultados:

54% eram crianças e 46% eram adolescentes.

As frequências das seguintes especialidades pediátricas foram significativamente maiores em adolescentes em comparação a crianças:

cardiologia, endocrinologia, hematologia, nefrologia/transplante renal, neurologia, nutrologia, oncologia, cuidados paliativos e cuidado da dor, psiquiatria e reumatologia (p < 0,05). As frequências de visitas a serviços de emergência (30%, em comparação a 17%, p < 0,001), internações (23%, em comparação a 11%, p < 0,001), internações em unidade de terapia intensiva (6%, em comparação a 2%, p < 0,001) e óbitos (1%, em comparação a 0,6%, p = 0,002) foram significativamente menores em adolescentes do que em crianças. Contudo, o número de consultas médicas (≥ 13) por paciente (também) foi maior em grupos de adolescentes (5%, em comparação a 6%, p = 0,018). A comparação de análises adicionais entre jovens adolescentes e adolescentes mais velhos revelou que o primeiro grupo apresentou um número significativamente maior de consultas médicas (35%, em comparação a 32%, p = 0,025) e precisou de mais de duas especialidades pediátricas (22%, em comparação a 21%, p = 0,047). Da mesma forma, as frequências de visitas a serviços de emergência (19%, em comparação a 14%, p < 0,001) e internações (12%, em comparação a 10%, p = 0,035) foram maiores em jovens adolescentes.

Conclusões:

Este estudo avaliou uma grande população em um hospital da América Latina e sugeriu que jovens adolescentes com doenças crônicas precisaram de muitas consultas, diversas especialidades e internações hospitalares.

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