Description and post-operative evaluation of tie-in technique in tibial osteosynthesis in dogs
Descrição e avaliação pós-operatória de técnica de osteossíntese com tie-in em tíbia

Pesqui. vet. bras; 38 (7), 2018
Publication year: 2018

The aim of this study was to describe and analyse the adaptability and functionality of tie-in configuration in tibial osteosynthesis in dogs. Twenty dogs with tibial fracture were included in this study. An orifice was made on the proximal tibial fragment, on the medial side, close to the tibial crest. The drill piece was angled at 45º and projected into the same orifice on the distal sense of the bone. Others orifices made with the aid of a low rotation drill and drill piece with diameter smaller than the chosen implant. After 10 days post-operative, the animals were evaluated. X-ray analysis was performed at the time of clinical examination; immediate post-operative period; and at 30, 60, 90, and 120 days post-surgery. A questionnaire was given to the owners to provide details on the post-operative period. There were no trans-operative complications or suture dehiscence up to the day of suture removal. Partial development of bone callus was observed in 20 dogs within a mean period of 76 days. Three animals showed bone consolidation within 35 days, nine by 60 days, three by 90 days, and 5 by 120 days post-operative. Dynamization was carried out in 9 animals. The surgical access to the tibial medullary canal through the orifice at the proximal medial face, by the tibial tuberosity, enables the insertion of IMP without risks to articular and peri-articular lesions in the knee in dogs.(AU)
O objetivo deste trabalho foi descrever e analisar a funcionalidade da configuração tie-in na ostessíntese de tíbia em cães. Foram usados 21 cães com fratura de tíbia da rotina clinica do hospital veterinário. Somente a primeira cortical (Sis) foi perfurada, em seguida a broca foi inclinada a 45o e projetada no mesmo orifício no sentido distal do osso. foram confeccionados outros orifícios com auxílio de furadeira de baixa rotação e broca cujo diâmetro era menor que o implante escolhido. Os procedimentos radiográficos foram realizados no momento do atendimento clínico, no período pós-operatório imediato e aos 30, 60, 90 e 120 dias pós-cirúrgico. Não houve nenhuma complicação transoperatória, tão pouco deiscência de sutura até o momento da retirada dos pontos de cútis. A formação parcial de calo ósseo foi evidenciada em 20 cães com tempo médio de 76 dias. Três cães obtiveram consolidação óssea em 35 dias, nove aos 60 dias, três aos 90 dias e cinco aos 120 dias de pós-operatório. Dinamizações foram realizadas em nove animais. Após a confirmação radiográfica de consolidação óssea, os implantes dos 20 animais foram totalmente removidos. Concluiu-se que o acesso cirúrgico ao canal medular da tíbia canina por meio de orifício na face medial proximal, junto à tuberosidade da tíbia, permite a inserção do PIM sem risco de lesões articulares e periarticulares no joelho.(AU)

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