Health-related quality of life in a cohort of youths with type 1 diabetes

Rev. Assoc. Med. Bras. (1992, Impr.); 64 (11), 2018
Publication year: 2018

SUMMARY Health-related quality of life (HRQOL) in type 1 diabetes mellitus (T1DM) has been widely studied. The objectives of this study were to evaluate and identify the factors influencing the HRQOL of children and adolescents with T1DM.

MATERIAL AND METHODS:

In total, 59 patients (9-16 years, T1DM for ≥1 year) responded to a version of the Diabetes Quality of Life Instrument for Youth (DQOLY) adapted to adapted to Brazilian patients, the Instrumento de Qualidade de Vida para Jovens com Diabetes (IQVJD). This instrument comprises 50 items (domains satisfaction, impact, and concerns, with the lowest scores corresponding to better HRQOL) and a questionnaire gathering social, demographic, and clinical parameters.

RESULTS:

The mean age of the patients was 13.6 years, and 57.6% were girls. The median age at diagnosis was 7.16 years, 63% presented diabetic ketoacidosis (DKA) at diagnosis and 29% during follow-up. Mean glycated hemoglobin (HbA1c) in the previous year was 10%. All patients administered multiple insulin doses (mean 4.2 applications/day), 74.5% used rapid-acting and intermediate-acting insulin analogs, and 67.8% used pens for insulin application. The results of the DQOLY were within the cutoff limit for better HRQOL.

An isolated analysis of each domain and the questionnaire results showed that the following factors were associated with better HRQOL:

height Z-score, lower HbA1c, practice of physical activity, use of pen, fewer hospitalizations, and residence in a rural area. There was a high DKA rate at diagnosis, and the metabolic control was inappropriate in most patients. Despite coming from low-income households, most patients had access to the recommended treatment.

CONCLUSION:

Among T1DM patients, 71% had IQVJD scores compatible with better HRQOL.
RESUMO A qualidade de vida relacionada à saúde (HRQOL) no diabetes mellitus tipo 1 (T1DM) tem sido amplamente estudada. Os objetivos deste estudo foram avaliar e identificar os fatores que influenciam a HRQOL de crianças e adolescentes com T1DM.

MATERIAL E MÉTODOS:

No total, 59 pacientes (9-16 anos, T1DM por ≥1 ano) responderam a uma versão do Instrumento de Qualidade de Vida para Jovens com Diabetes (DQOLY) adaptada aos pacientes brasileiros (IQVJD). Esse instrumento compreende satisfação, impacto e preocupações de domínios, com os menores índices correspondentes a uma melhor HRQOL, e um questionário que reúne parâmetros sociais, demográficos e clínicos.

RESULTADOS:

A idade média foi de 13,6 anos e 57,6% eram meninas. A idade mediana no diagnóstico foi de 7,16 anos, 63% apresentaram cetoacidose diabética (DKA) no diagnóstico e 29% durante o seguimento. A hemoglobina glicada média (HbA1c) no ano anterior foi de 10%. Todos os pacientes receberam doses múltiplas de insulina (média de 4,2 aplicações/ dia), 74,5% utilizavam análogos de insulina de ação rápida e de ação intermediária e 67,8% usavam canetas para aplicação de insulina. Os resultados do DQOLY estavam dentro do limite de corte para melhor HRQOL.

Uma análise isolada de cada domínio e os resultados do questionário mostraram que os seguintes fatores estavam associados a uma maior HRQOL:

score z de altura, HbA1c menor, prática de atividade física, uso de caneta, menos hospitalizações e residência em uma área rural. Houve uma alta taxa de cetoacidose diabética no diagnóstico, e o controle metabólico foi inadequado na maioria dos pacientes. Apesar de serem provenientes de famílias de baixa renda, a maioria dos pacientes teve acesso ao tratamento recomendado.

CONCLUSÃO:

Entre pacientes com T1DM, 71% tinham escores IQVJD compatíveis com melhor HRQOL.

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