Interns' depressive symptoms evolution and training aspects: a prospective cohort study

Rev. Assoc. Med. Bras. (1992, Impr.); 64 (9), 2018
Publication year: 2018

SUMMARY OBJECTIVE To study depression symptoms' incidence of medical interns (first year of medical residency) and its correlation with occupational characteristics, satisfaction and stress about their training program. METHODS Prospective Cohort Study conducted at Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo. First year residents, N = 166, from a teaching hospital were invited to answer the Beck Depression Inventory (BDI) and an occupational questionnaire in a prospective longitudinal study. BDI score variation was related with socio-demographic aspects and occupational characteristics using linear regression models. RESULTS 111 subjects participated (67%); the BDI-score increased in 8 months (mean = 2.75 ± 3.29 vs. 7.00 ± 5.66; p<0.0001). The depressive symptoms' incidence was 9.01% (score>15). BDI-score variation had mean = 4.25 ± 4.93, ranging from -8 to 28. Residents not satisfied with professional training acquired (β = 3.44; p = 0.004), with their personal life (β = 2.97; p = 0.001), or who felt stressed in the relationship with senior residents (β = 2.91; p = 0.015) presented 3 more points of BDI-score after 8 months comparing to those without these perceptions; and being unsatisfied with the nursing team increased BDI-score after 8 months in 2 more points (β = 1.95; p = 0.025). CONCLUSION Among the factors that interfere with depression in interns is the occupational characteristics, which might be enhanced by the training facility. Addressing these dissatisfaction and stressful issues should help the university provide better care of interns' mental health.
RESUMO OBJETIVO Estudar a incidência de sintomas depressivos em residentes de medicina de 10 ano e sua correlação com características ocupacionais, satisfação e estresse no programa. MÉTODOS Coorte prospectivo realizado na Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo. Foram convidados 166 médicos residentes do hospital universitário para responder ao Inventário de Depressão Beck (BDI) e a um questionário ocupacional num estudo prospectivo longitudinal. O escore da variação do BDI foi relacionado com aspectos sociodemográficos e características ocupacionais usando um modelo de regressão linear. RESULTADOS Cento e onze sujeitos participaram (67%); o escore do BDI aumentou em oito meses (média = 2,75 ± 3,29 vs. 7,00 ± 5,66; p<0,0001). A incidência dos sintomas depressivos foi de 9,01% (escore>15). A variação do escore do BDI teve média = 4,25 ± 4,93 (de -8 a 28). Residentes não satisfeitos com o treinamento profissional (β = 3,44; p = 0,004), com a vida pessoal (β = 2,97; p = 0,001) ou que se sentem estressados na relação com residentes seniores (β = 2,91; p = 0,015) apresentaram 3 pontos a mais do escore do BDI depois de oito meses em comparação com aqueles sem tais percepções; estar insatisfeito com a equipe de enfermagem aumentou o escore do BDI em 2 pontos (β = 1,95; p = 0,025). CONCLUSÃO Entre os fatores que interferem na depressão em residentes estão as características ocupacionais que podem ser melhoradas no treinamento. Esclarecer tais pontos pode ajudar a instituição a prover um melhor cuidado em saúde mental.

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