Rev. bras. enferm; 71 (supl.5), 2018
Publication year: 2018
ABSTRACT Objective:
evaluate how the crack user is portrayed by the media. Method:
qualitative study, using fourth generation evaluation. The data were collected in interviews and field observations in a mental health network service of the Porto Alegre-RS metropolitan area. The participants were 10 users, 11 family members, 08 health service professionals and 07 managers. Results:
the findings revealed that media relates the crack user profile to violence, crime and disease, which does not correspond to the reality experienced in the health service. This image disregards the different ways of using the drug and the different productions of life of these individuals, increasing social exclusion and stigma. Final considerations:
The challenge is to build shared, integrated, clear and honest information.
RESUMEN Objetivo:
evaluar cómo el usuario de crack es retratado por los medios de comunicación. Método:
estudio cualitativo, utilizando la evaluación de cuarta generación. Los datos fueron recolectados en entrevistas y observaciones de campo en un servicio de la red de salud mental del área metropolitana de Porto Alegre-RS. Participaron 10 usuarios, 11 familiares, 08 profesionales del servicio de salud y 07 gestores. Resultados:
Los resultados revelaron que los medios de comunicación divulgan un perfil del usuario de crack vinculado a la violencia, la criminalidad y la enfermedad, lo que no corresponde a la realidad vivida en el servicio de salud. Esta imagen desconsidera las diferentes maneras de uso de la droga y las diferentes producciones de vida de esos individuos, aumentando la exclusión social y el estigma. Consideraciones finales:
el desafío es construir informaciones compartidas, integradas, claras y honestas.
RESUMO Objetivo:
avaliar como o usuário de crack é retratado pela mídia. Método:
estudo qualitativo, utilizando-se avaliação de quarta geração. Os dados foram coletados em entrevistas e observações de campo em um serviço da rede de saúde mental da região metropolitana de Porto Alegre-RS. Os participantes foram 10 usuários, 11 familiares, oito profissionais do serviço de saúde e sete gestores. Resultados:
os achados revelaram que a mídia divulga um perfil do usuário de crack ligado à violência, criminalidade e doença, o que não corresponde à realidade vivenciada no serviço de saúde. Essa imagem desconsidera as diferentes maneiras de uso da droga e as diferentes produções de vida desses indivíduos, aumentando a exclusão social e o estigma. Considerações finais:
o desafio é construir informações compartilhadas, integradas, claras e honestas.