Relation between family functionality and the household arrangements of the elderly
Relação entre funcionalidade familiar e arranjo domiciliar de idosos

Rev. bras. geriatr. gerontol. (Online); 21 (5), 2018
Publication year: 2018

Abstract Objective :

to verify the association between family functionality and the household arrangements of the elderly in an urban area of Minas Gerais.

Method:

a quantitative, household survey type study that was analytical, cross-sectional and observational in nature was carried out with 637 elderly persons. The Mini Mental State Examination, a characterization of sociodemographic and economic data and the Family Apgar test were used. Descriptive analysis was performed by absolute and relative frequencies for the categorical variables. The Chi-squared test (p <0.05) was used to identify relationships between household arrangements and family functionality.

Results:

elderly women (66.6%), aged 60 to 70 years (42.1%), who were married (42.7%), and received the minimum wage (45.1%), with up to four years of education (51%) predominated. It was found that the majority of the elderly persons interviewed (87.8%) considered their family as a unit of care with good functionality. There was a significant association between poor family functionality and elderly individuals who lived alone (p = 0.007).

Conclusion:

it is important to understand the family dynamics of the elderly so that multidisciplinary teams can promote actions and interventions aimed at the needs of each family, helping to strengthen family relationships.

Resumo Objetivo:

verificar a associação da funcionalidade familiar com o arranjo domiciliar de idosos da área urbana de município mineiro.

Método:

trata-se de estudo com abordagem quantitativa; tipo inquérito domiciliar; analítico, transversal e observacional com 637 idosos.

Foram utilizados:

Miniexame de Estado Mental, Caracterização dos dados sociodemográficos e econômicos e Apgar de Família. Procedeu-se análise descritiva por frequências absoluta e relativa para as variáveis categóricas. Para identificação de associações entre funcionalidade familiar e arranjo domiciliar utilizou-se teste qui-quadrado (p<0,05).

Resultados:

predominaram idosos do sexo feminino (66,6%), 60 ├ 70 anos (42,1%), casados (42,7%), com renda de um salário mínimo (45,1%), com até 4 anos de estudo (51%). Com relação à funcionalidade familiar, constatou-se que a maioria dos idosos (87,8%), considera sua família como unidade de relações de cuidados com boa funcionalidade. Houve associação significativa entre a funcionalidade familiar ruim e idosos que moram sozinhos (p=0,007).

Conclusão:

desta maneira, faz-se necessário conhecer a dinâmica familiar desses idosos, para que a equipe multidisciplinar possa subsidiar ações e intervenções voltadas à necessidade de cada família, promovendo o robustecimento das relações familiares.

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