Comparative analysis of treatment of basicervical femur fractures in young adults with CCS, DHS, and PFN
Análise comparativa do tratamento de fraturas basocervicais de fêmur com CCS, DHS e PFN em adultos jovens

Rev. Bras. Ortop. (Online); 53 (6), 2018
Publication year: 2018

ABSTRACT Objective:

To the best of the authors' knowledge, no studies in the literature have compared the clinical outcome of the three most common implants used to treat basicervical fractures of the femoral neck in young adults, i.e. CCS, DHS, and PFN. The present study attempts to fill the void in the literature and reach a conclusion regarding the usefulness of these implants in these fractures.

Methods:

This was a prospective interventional study including 90 patients with basicervical fracture of the neck of femur treated randomly with cancellous cannulated lag screws or dynamic hip screw, with a derotation screw or short PFN.

Results:

Mean time for fracture union was 14.4, 13.9, and 13.5 weeks and union rate was 93.2%, 100%, and 100% in groups 1, 2, and 3, respectively. The mean Harris Hip Score at the final follow up was similar among all the groups, i.e. 79.4, 82.2, and 81.9 in CCS, DHS, and PFN groups, respectively. The highest proportion of good to excellent results was noted in the DHS group, i.e. 83.3%, whereas it was 73.6% and 80% in the CCS and PFN groups, respectively.

Conclusion:

Multiple cancellous screws do not provide a sufficiently stable construct during fracture healing. PFN, although associated with lesser implant failures than CCS, have a higher incidence of technical errors. DHS provides sufficient stability in well-reduced basicervical fractures in young adults; it is associated with highest fracture union rates and best functional outcome out of the three implants at final follow-up.

RESUMO Objetivo:

Tanto quanto é do conhecimento dos autores, nenhum estudo na literatura comparou o resultado clínico dos três implantes mais comumente usados para tratar fraturas basocervicais do colo femoral (CCS, DHS e PFN) em adultos jovens. O presente estudo tenta preencher essa lacuna na literatura e chegar a uma conclusão sobre a utilidade desses implantes nessas fraturas.

Métodos:

Estudo prospectivo de intervenção, incluiu 90 pacientes com fratura basocervical do colo femoral tratada aleatoriamente com parafuso esponjoso canulado interfragmentário ou parafuso de quadril dinâmico, com um parafuso derrotativo ou um PFN curto.

Resultados:

O tempo médio para a consolidação de fratura foi de 14,4, 13,9 e 13,5 semanas e a taxa de consolidação foi de 93,2%, 100% e 100% nos grupos 1, 2 e 3, respectivamente.

A média do Harris Hip Score no seguimento final foi similar entre todos os grupos:

79,4, 82,2 e 81,9 nos grupos CCS, DHS e PFN, respectivamente. A maior proporção de resultados bons a excelentes foi observada no grupo DHS (83,3%), enquanto que foi de 73,6% e 80% nos grupos CCS e PFN, respectivamente.

Conclusão:

O uso de vários parafusos esponjosos não fornece uma construção suficientemente estável durante a consolidação da fratura. O PFN, embora associado a falhas de implantes menores do que o CCS, apresenta maior incidência de erros técnicos. O DHS proporciona estabilidade suficiente em fraturas basocervicais bem reduzidas em adultos jovens; seu uso está associado às maiores taxas de consolidação de fraturas e o melhor resultado funcional dentre os três implantes no seguimento final.

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