Accounting for physicians' gender expectations improves men's health medicine
Tener en cuenta las expectativas de los médicos respecto al género mejora la atención de salud de los hombres
Levar em consideração as expectativas de gênero dos médicos melhora a atenção da saúde masculina

Rev. panam. salud pública; 42 (), 2018
Publication year: 2018

ABSTRACT The field of men's health seeks to improve men's health outcomes by accounting for the specific ways that gender influences male health behaviors. To meet this goal, physicians must also account for the ways that their own cultural assumptions about masculinity influence their clinical practice. Gender is not solely biological. It is a way of acting out masculinity or femininity that varies across individual and cultural contexts. Thus, doctors and patients might have different ideas about how a man should feel and act. These attitudes can influence whether men's bodily changes are viewed as pathological versus normal. Two simple interventions are proposed to enable physicians to identify their own assumptions about masculinity and differentiate these from their patients' in order to make more appropriate treatment decisions. The first is advocating for medical guidelines for their specialty that account for gender as context-specific rather than universal. The second is incorporating attention to gender into their daily clinical practice by asking rather than assuming what patients want in order to base treatment decisions on patients' rather than physicians' ideas of how men should feel and behave.
RESUMEN El campo de la salud masculina procura mejorar los resultados en materia de salud de los hombres al reconocer las maneras específicas en que el género influye en el comportamiento de los hombres con respecto a la salud. Para alcanzar esta meta, los médicos también deben tener en cuenta la manera en que sus propios supuestos culturales acerca de la masculinidad influyen en su práctica clínica. El género no es solo biológico; es una manera de exteriorizar la masculinidad o la femineidad que varía entre los diversos contextos individuales y culturales. Por consiguiente, los médicos y los pacientes pueden tener ideas diferentes acerca de cómo debe sentirse y actuar un hombre, y estas actitudes pueden influir en que los cambios físicos de los hombres se perciban como patológicos o como normales. Se proponen dos intervenciones sencillas para ayudar a los médicos a tomar consciencia de sus propios supuestos acerca de la masculinidad y distinguirlos de los de sus pacientes, a fin de tomar decisiones terapéuticas más apropiadas. La primera intervención consiste en promover pautas clínicas para su especialidad que reconozcan el género como algo dependiente del contexto en lugar de algo universal. La segunda es incorporar la atención al género en su práctica clínica diaria al preguntar a los pacientes qué desean en lugar de suponerlo, a fin de basar las decisiones terapéuticas en las ideas de los pacientes sobre cómo deben sentirse y comportarse los hombres, en lugar de las ideas del médico.
RESUMO O ramo da saúde masculina procura melhorar os desfechos de saúde do homem ao levar em consideração as maneiras inerentes como o gênero influencia os comportamentos masculinos com relação à saúde. Para esta finalidade, os médicos também devem levar em conta que seus próprios pressupostos culturais sobre masculinidade influenciam a prática clínica. O gênero não é meramente um aspecto biológico. É uma forma de exteriorizar a masculinidade ou a feminilidade que varia dependendo do contexto individual e cultural. Assim, médicos e pacientes podem ter noções distintas sobre como um homem deve se sentir e agir e estas atitudes podem influir na maneira como são consideradas as mudanças físicas no corpo de um homem, se patológicas ou normais. São propostas duas intervenções simples para ajudar os médicos a se conscientizarem dos próprios pressupostos sobre masculinidade e diferenciá-los dos pressupostos dos pacientes a fim de que possam tomar decisões de tratamento mais apropriadas. A primeira intervenção consiste em defender orientações médicas para a especialidade que reconheçam o gênero como próprio para um contexto, em vez de algo universal. A segunda consiste em incorporar a atenção ao gênero à prática clínica diária, perguntando ao paciente o que ele quer, em vez de fazer suposições, a fim de fundar as decisões de tratamento nas noções do paciente, não nas do médico, de como um homem deve se sentir e se comportar.

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