Physical activity practice among older adults: results of the ELSI-Brazil
Prática de atividade física entre adultos mais velhos: resultados do ELSI-Brasil

Rev. saúde pública (Online); 52 (supl.2), 2018
Publication year: 2018

ABSTRACT OBJECTIVE To describe the prevalence of the practice of physical activity (PA) among older Brazilian adults and associated factors. In addition, potential effect modifiers of the association between PA and age were investigated. METHODS We have analyzed data from 8,736 participants (92.8%) aged 50 and older from the Brazilian Longitudinal Study of Aging (ELSI-Brazil). Physical activity was measured using the short version of the International Physical Activity Questionnaire. The outcome variable was defined as at least 150 minutes of weekly activities in all domains. The exploratory variables were age, sex, education, ethnicity, marital status, number of chronic diseases and medical appointments, and knowledge about or participation in public programs that encourage physical activity. Logistic regression and estimates of predicted probabilities were performed. RESULTS The prevalence of recommended levels of physical activity was 67.0% (95%CI 64.3-69.5). Physical activity was associated with age [odds ratio (OR) = 0.97; 95%CI 0.96-0.98], higher educational level (OR = 1.27; 95%CI 1.11-1.45 for 4-7 years and OR = 1.52; 95%CI 1.28-1.81 for eight years or more), participants who were married/ in a long term relationship (OR = 1.22; 95%CI 1.08-1.38), and those who reported knowledge about (OR = 1.34; 95%CI 1.16-1.54) or participation in (OR = 1.78; 95%CI 1.34-2.36) a program aimed at the practice of physical activity. Women and those with lower educational level (p value for interaction < 0.05) reported lower physical activity levels. CONCLUSIONS In addition to the association with marital status and health promotion programs, there were significant sex and educational level inequalities in physical activity decline later in life. These findings help the identification of groups more vulnerable to decreased physical activity levels with aging, as well as the planning of health promotion strategies, especially in older groups.
RESUMO OBJETIVO Descrever a prevalência da prática de atividade física entre adultos mais velhos brasileiros e os fatores associados a essa prática, além de identificar potenciais modificadores de efeito para a associação entre atividade física e idade. MÉTODOS Foram analisados dados do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil), compreendendo 8.736 indivíduos (92,8%) com 50 anos ou mais. A atividade física foi aferida pela versão reduzida do Internati onal Physical Activi ty Questionnaire . A variável desfecho foi a prática de pelo menos 150 minutos de atividades semanais em todos os domínios. As variáveis exploratórias foram idade, sexo, escolaridade, cor da pele, estado conjugal, número de doenças crônicas e consultas médicas, e conhecer ou participar de programas públicos de incentivo à atividade física. As análises foram baseadas na regressão logística e nas estimativas de probabilidades preditas. RESULTADOS A prevalência de atividade física nos níveis recomendados foi de 67,0% (IC95% 64,3-69,5). A atividade física apresentou associação significativa com idade (OR = 0,97; IC95% 0,96-0,98) e foi mais comum na população com maior escolaridade (OR = 1,27; IC95% 1,11-1,45 para 4-7 anos e OR = 1,52; IC95% 1,28-1,81 entre aqueles com oito anos ou mais), entre os casados ou em união estável (OR = 1,22; IC95% 1,08-1,38) e entre aqueles que relataram conhecer (OR = 1,34; IC95% 1,16-1,54) ou participar (OR = 1,78; IC95% 1,34-2,36) de algum programa de incentivo à prática de atividade física. A redução da atividade física com a idade foi mais acentuada entre as mulheres e entre aqueles com menor escolaridade (valor de p para interação < 0,05). CONCLUSÕES Além da associação com estado conjugal e programas de promoção da saúde, foi possível observar uma importante desigualdade em relação ao gênero e escolaridade na redução da atividade física com a idade. Esse conhecimento permite caracterizar grupos mais vulneráveis à redução da atividade física com o envelhecimento e contribui para o planejamento de ações de promoção da saúde, sobretudo nas faixas etárias mais velhas.

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