Obesidade Infantil: análises antropométricas, bioquímicas, alimentares e estilo de vida
Childhood Obesity: an anthropometric, biochemical, alimentary and lifestyle analysis
Obesidad Infantil: análisis antropométricos, bioquímicos, alimenticios y de estilo de vida

rev. cuid. (Bucaramanga. 2010); 9 (3), 2018
Publication year: 2018

Resumo Introdução Hábitos alimentares inadequados na infância predispõem ao surgimento de doenças metabólicas na fase adulta, objetivando a identificar alterações de IMC em escolares no município de Poços de Caldas-MG-BR, com idades entre 6 a 12 anos, avaliar análises bioquímicas, dados antropométricos e padrão alimentar. Material e Métodos Estudo quantitativo de campo, desenvolvido em três escolas, uma de ensino público e duas de ensino privado, no período de 2015 a 2016, com amostragem de 104 crianças. As variáveis de interesse foram dados antropométricos, amostragem sanguínea para exames laboratoriais e formulário de padrão alimentar.

Resultados:

A idade média da amostra foi 9,5±0,2, sendo 53,9% meninos e 46,2% meninas. Entre as prevalências encontradas, 51,0% das crianças tiveram algum tipo de alteração no IMC, sendo 29,2% de obesidade e 25,0% de sobrepeso na escola particular frente a 6,3% obesidade e 15,6% sobrepeso na escola pública. Observou que 60,6% apresentam alteração para glicemia em jejum (113,1±1,4 mg/dl). Colesterol 51,9% de alteração (196,0±2,9 mg/dl), HDL 43,3% mostram alterados (40,5±0,4 mg/dl), LDL percebe 19,2% das crianças apresentam aumento do valor normal (143,6±4,0 mg/dl) e TG 20,2% acima do valor recomendado (158,8±10,7 mg/dl). Foi possível observar ainda uma alta significantemente estatística na ingesta alimentar dando prioridade ao grupo de açúcares. Discussão A amostra estudada apresenta alterações significativas para sobrepeso e obesidade, bem como para valores de porções alimentares, glicemia e dislipidemias. Conclusões Mostra-se importante estudo na área a fim de mapear e melhorar o perfil nutricional para diminuir os riscos aos quais as crianças estão expostas.
Abstract Introduction Inadequate eating habits in childhood predispose to the onset of metabolic diseases in adulthood, aiming to identify changes in BMI in schoolchildren in the municipality of Poços de Caldas, MG, Brazil, aged 6 to 12 years, and to evaluate biochemical analyzes, anthropometric data and food patterns. Materials and Methods A quantitative field study, developed in three schools, one public and two private schools, from 2015 to 2016, with a sample of 104 children. The variables of interest for the study were anthropometric data, blood sampling for laboratory tests and food patterns form. Results The average age of the sample was 9.5 ± 0.2, with 53.9% boys and 46.2% girls. Among the prevalence found, 51.0% of the children had some type of alteration in BMI, being 29.2% of obesity and 25,0% of overweight in private school, compared to 6.3% of obesity and 15.6% of overweight in public school. Observed that 60.6% presented alteration to fasting glycaemia (113.1±1.4 mg/dl). Alteration of 51,9% in Cholesterol (196,0±2,9 mg/dl), HDL 43,3% altered (40,5±0,4 mg/dl), the value of LDL indicate that 19,23% of the children increased of the normal value (143,6±4,0 mg/dl) and TG 20,2% is above the recommended value (158,8±10,7 mg/dl). It was also possible to observe a statistically significant increase in food intake giving priority to the sugar group. Discussion The sample studied, presented significant alterations for overweight and obesity, as well as for food portions, glycaemia and dyslipidemia. Conclusions It seems important studies in the area are necessary to map and improve the nutritional profile to reduce the risks to which children are exposed.
Resumen Introducción Los hábitos alimenticios inadecuados en la infancia predisponen al surgimiento de enfermedades metabólicas en la fase adulta, por ello, este estudio tiene por objeto identificar los cambios del IMC en alumnos del municipio de Poços de Caldas-MGBR, con edades de 6 a 12 años, así como evaluar análisis bioquímicos, datos antropométricos y patrones de alimentación.

Materiales y Métodos:

Estudio cuantitativo de campo, desarrollado en tres escuelas, una pública y dos privadas, en el período 2015- 2016, con un muestreo de 104 niños. Las variables de interés correspondieron a datos antropométricos, muestreo sanguíneo para exámenes de laboratorio y formulario de patrones alimenticios. Resultados La edad promedio de la amuestra fue de 9,5±0,2, con 53,9% de niños y 46,2% de niñas. Entre las prevalencias encontradas, 51 ,0% de los infantes tuvieron algún tipo de cambio en el IMC, de los cuales 29,2 correspondía a obesidad y 25,0% a sobrepeso en las escuelas privadas versus 6,3% de obesidad y 15,6% de sobrepeso en la escuela pública. Se observó que 60,6% presentan una alteración de la glicemia en ayunas (113,1±1,4 mg/dl). Colesterol 51,9% de alteración (196,0±2,9 mg/dl), HDL con 43,3% de resultados con alteraciones (40,5±0,4 mg/dl), LDL de 19,2% de los infantes que presentan aumento del valor normal (143,6±4,0 mg/dl) y TG 20,2% por encima del valor recomendado (158,8±10,7 mg/dl). Igualmente, se pudo observar un alza significativamente estadística en la ingesta de alimentos, con prioridad para el grupo de azúcares. Discusión La muestra estudiada presenta alteraciones significativas para sobrepeso y obesidad, así como valores de porciones alimenticias, glicemia y dislipidemias. Conclusiones El estudio en esta área resulta importante con el fin de mapear y mejorar el perfil nutricional para disminuir los riesgos a los que están expuestos los niños y niñas.

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