Hygienic-sanitary quality of Minas fresh cheese sold in the city of Botucatu, São Paulo
Avaliação higiênico-sanitária de queijos Minas frescal comercializados na cidade de Botucatu, São Paulo

Arq. Inst. Biol; 84 (), 2017
Publication year: 2017

The Minas fresh cheese is a fresh and moist cheese and, therefore, has a short shelf-life. The use of raw milk as the main feedstock, the absence of ripening and the facility of contamination are factors that can compromise the product’s microbiological quality. The aim of this study was to describe the hygienic-sanitary quality of 50 Minas fresh cheeses marketed in Botucatu city, São Paulo, Brazil, close to their production date, and another 50 units from the same lot exactly on the expiration date, according to the Brazilian Sanitary Surveillance Agency (ANVISA). We also searched for enterotoxins genes in Staphylococcus aureus and its in vitro expression. In 36% of the first analyzed samples, the count of coliforms at 45ºC was above the limit and, as for the second analysis, 44%. Regarding coagulase positive staphylococci, 10 (20%) samples showed concentration above the permitted by law next to the production date and 14% on the expiration date. Salmonella was only observed in one sample analyzed near the date of production, while L. monocytogenes only in one sample analyzed on the expiration day. We isolated three enterotoxigenic strains of S. aureus that produced Staphylococcal Enterotoxin B (SEB) and Staphylococcal Enterotoxin C (SEC) in vitro, highlighting the importance of proper storage of this product due to its potential to cause intoxication. Overall, the quality of Minas fresh cheese is still unsatisfactory, leading to risks to consumers’ health.(AU)
O queijo Minas frescal é muito apreciado no Brasil. Por ser fresco e úmido, seu tempo de prateleira é curto. A utilização de leite cru como matéria prima, a não maturação do queijo e a facilidade de contaminação durante seu processamento são fatores que comprometem a qualidade microbiológica do produto. Este trabalho verificou a qualidade higiênico-sanitária de 50 queijos Minas frescal comercializados na cidade de Botucatu, São Paulo, Brasil, em datas próximas a sua fabricação e na data de expiração da validade, utilizando os parâmetros propostos pela RDC nº 12 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Cepas de S. aureus foram submetidas à pesquisa de genes codificadores de produção de enterotoxinas clássicas e, também, sua produção in vitro. Encontraram-se coliformes a 45ºC, acima do permitido por legislação, em 36% das amostras durante a primeira análise e, na segunda, em 44%. Quanto à contagem de estafilococos coagulase positiva, 10% não atendiam ao padrão exigido por lei na data de produção, e 14%, na data de expiração da validade. Salmonella foi apenas observada em uma amostra próxima à data de produção, enquanto L. monocytogenes somente em uma amostra na data de expiração da validade. Observou-se produção de Staphylococcal Enterotoxin B (SEB)e Staphylococcal Enterotoxin C (SEC) in vitro por três cepas de S. aureus. Ressalta-se, em decorrência disso, a importância de armazenar corretamente esse alimento, por seu potencial de causar intoxicação. Concluiu-se que a qualidade higiênico-sanitária desses queijos Minas frescais foi insatisfatória, implicando riscos para a saúde do consumidor.(AU)

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