Detecção precoce do câncer de mama: como atuam os enfermeiros da atenção primária à saúde?
Early detection of breast cancer: how do the nurses in primary health care perform?

Rev. APS; 21 (3), 2018
Publication year: 2018

Objetivo:

investigar as ações para o controle do câncer de mama desenvolvidas por enfermeiros da Estratégia Saúde da Família em uma capital do Nordeste brasileiro.

Casuística e Métodos:

estudo transversal, com 80 enfermeiros atuantes na Estratégia da Saúde da Família, entre novembro de 2012 e junho de 2013. Utilizaram-se um formulário validado e testado e o programa EPI INFO 2008 versão 3.5.1 para análise descritiva dos dados.

Resultados:

os enfermeiros referiram investigar os fatores de riscos para a doença (91%), realizar o Exame Clínico das Mamas (96,3%) e solicitar mamografia (51,3%). Observou-se falta de familiaridade com os fatores de alto risco e das indicações de realização dos exames de detecção precoce. As ações, em sua maioria, não são planejadas de forma sistemática e se restringem ao momento do exame de Papanicolaou.

Conclusão:

constatou-se que há ações que divergem das recomendações do Ministério da Saúde, assim há necessidade de capacitação profissional.

Objective:

to investigate the breast cancer control actions developed by nurses of the Family Health Strategy in a capital city in Brazil's Northeast.

Method:

cross-sectional study with 80 nurses working in the Family Health Strategy, between November 2012 and June 2013. We utilized a validated and tested questionnaire and the EPI INFO 2008 version 3.5.1 program for descriptive data analysis.

Results:

the nurses reported investigating the risk factors of the disease (91%), conducting clinical breast exams (96.3%), and ordering mammography (51.3%). There was an observed lack of familiarity with the high-risk factors and the indications for early detection exams. The actions are mostly not systematically planned and are limited to the moment of the Papanicolaou exam.

Conclusion:

it was verified that there are actions that differ from the Ministry of Health recommendations, as well as the need for professional qualification.

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