Hereditary spastic paraplegia: a clinical and epidemiological study of a Brazilian pediatric population
Paraplegia espástica hereditária: estudo clínico e epidemiológico em uma população pediátrica brasileira

Arq. neuropsiquiatr; 77 (1), 2019
Publication year: 2019

ABSTRACT Aims:

To investigate hereditary spastic paraplegia (HSP) in a pediatric Brazilian sample.

Methods:

Epidemiological, clinical, radiological and laboratory data were analyzed in 35 patients.

Results:

Simple HSP (HSP-S) was detected in 12 patients, and complicated HSP (HSP-C) was detected in 23 patients. The mean age of onset of symptoms was 2.9 years in HSP-S and 1.6 years in HSP-C (p = 0.023). The disease was more severe in HSP-C. There were no differences in sex, ethnic background, or family history between groups. Intellectual disability was the most frequent finding associated with HSP-C. Peripheral axonal neuropathy was found in three patients. In the HSP-C group, MRI was abnormal in 13 patients. The MRI abnormalities included nonspecific white matter lesions, cerebellar atrophy, thinning of the corpus callosum and the "ear of the lynx sign".

Conclusions:

In children with spastic paraplegia, HSP must be considered whenever similar pathologies, mainly diplegic cerebral palsy, are ruled out.

RESUMO Objetivo:

Investigar paraplegia espástica hereditária (PEH) em uma amostra brasileira de pacientes pediátricos.

Métodos:

Foram colhidos dados clínicos, epidemiológicos, radiológicos e laboratoriais de 35 pacientes.

Resultados:

Doze pacientes foram classificados como PEH simples (PEH-S), e 23 como PEH complicada (PEH-C). A média de idade de início dos sintomas foi de 2,9 anos na PEH-S e 1,6 anos na PEH-C (p = 0,023). A doença foi mais grave na PEH-C. Não houve diferença de sexo, etnia e histórico familial entre os dois grupos. Deficiência intelectual foi a associação clínica mais frequente na PEH-C. Neuropatia periférica axonal foi encontrada em três pacientes. A RM foi normal em 13 casos de PEH-C. Anormalidades de RM incluiram alterações inespecíficas da substância branca, atrofia de cerebelo, afilamento de corpo caloso e o "sinal da orelha de lince".

Conclusões:

PEH deve ser considerada em crianças com paraparesia espástica sempre que descartadas condições patológicas similares, principalmente paralisia cerebral.

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