Migraine treatment: the doors for the future are open, but with caution and prudence
Tratamento da migrânea: as portas para o futuro estão abertas, mas com cuidado e parcimônia

Arq. neuropsiquiatr; 77 (2), 2019
Publication year: 2019

ABSTRACT Migraine is a burdensome disorder. Current treatments are far from ideal. Recent knowledge has been indicating targets whose antagonism may improve efficacy. It is particularly true with the calcitonin gene-related peptide (CGRP) and the monoclonal antibodies anti-CGRP can interfere with this pathway and decrease the frequency of migraine attacks. Erenumab, fremanezumab and galcanezumab have recently been approved and eptinezumab is likely to be, soon. Although efficacy figures were not spectacular, tolerability and potential higher adherence were noteworthy. However, caution must be exercised. The time frame after the studies was limited to three years and dose administration was restricted to three-monthly doses. The CGRP is present throughout the human body and migraine is a life-long disease, often requiring treatment for decades. It is not known whether this favorable profile can be maintained or will be safe in pregnant women or adolescents. In addition, there were deaths during the studies, which may have happened without a clear relationship. New treatments are welcome, but caution is warranted.
RESUMO A migrânea é incapacitante. Os tratamentos atuais apresentam resultados abaixo do desejado. O conhecimento atual indica alvos nos quais o bloqueio pode melhorar a eficácia do tratamento. Isso é mais claro com o peptídeo relacionado ao gene da calcitonina (CGRP) e anticorpos monoclonais contra este peptídeo ou seu receptor interferem com a fisiopatologia migranosa e reduzem a frequência da cefaleia. Erenumab, fremanezumab e galcanezumab já foram aprovados. Eptinezumab o será em breve. Embora a eficácia não tenho sido espetacular, a boa tolerabilidade e melhor adesão foram notáveis. No entanto, cautela deve ser empregada. Os estudos se limitaram a observar os pacientes por até três anos e com três doses mensais seguidas. Existe CGRP em todo o organismo e a migrânea é uma doença crônica, não raro requerendo tratamento por décadas. Não se sabe se a tolerabilidade favorável manter-se-á por anos ou em grávidas e adolescentes. Também houve mortes durante os estudos, mesmo sem ligação comprovada. Novos tratamentos são bem-vindos, mas cautela é necessária neste momento.

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