Cogit. Enferm. (Online); 23 (3), 2018
Publication year: 2018
Objetivo:
analisar os hábitos de vida e o risco cardiovascular de pessoas vivendo com o vírus da imunodeficiência humana, por meio de fatores sociodemográficos, clínicos e comportamentais. Método:
trata-se de estudo transversal, quantitativo, realizado em serviços especializados no atendimento de pessoas vivendo com o vírus da imunodeficiência humana, no período de 2014 a 2016, num município no interior do estado de São Paulo - Brasil. Utilizou-se Escore de Risco de Framingham para estratificação do risco cardiovascular. Resultados:
participaram 340 pessoas. Houve associação entre o risco cardiovascular e as variáveis sexo (p=0,003), idade (p<0,001), escolaridade (p=0,006), antecedentes familiares para Hipertensão (p=0,026), Diabetes (p=0,003), Infarto do Miocárdio (p=0,004) e Acidente Vascular Encefálico (p=0,003), o tempo de diagnóstico pelo HIV (p<0,001) e uso de antirretrovirais (p=0,003). Conclusão:
os resultados apontaram associações entre o risco cardiovascular e os fatores de risco modificáveis e não modificáveis para ocorrência de doenças cardiovasculares em pessoas vivendo com HIV.
Objetivo:
Analizar hábitos de vida y riesgo cardiovascular en personas afectadas por el virus de inmunodeficiencia humana, aplicando factores sociodemográficos, clínicos y conductuales. Método:
Estudio transversal, cuantitativo, realizado en servicios especializados en atención de personas afectadas por el virus de la inmunodeficiencia humana, entre 2014 y 2016, en un municipio del interior del estado de São Paulo - Brasil. Se utilizó Puntuación de Riesgo de Framingham para estratificación del riesgo cardiovascular. Resultados:
Participaron 340 personas. Existió asociación entre riesgo cardiovascular y variables:
sexo (p=0,003), edad (p<0,001), escolarización (p=0,006), antecedentes familiares de Hipertensión (p=0,026), Diabetes (p=0,003), Infarto de Miocardio (p=0,004) y Accidente Cerebrovascular (p=0,003), tiempo de diagnóstico del VIH (p<0,001) y uso de antirretrovirales (p=0,003). Conclusión:
Los resultados expresaron asociaciones entre el riesgo cardiovascular los y factores de riesgo modificables y no modificables para el surgimiento de enfermedades cardiovasculares en personas afectadas por el VIH.
Objective:
To analyze the life habits and cardiovascular risk of people living with the human immunodeficiency virus, through sociodemographic, clinical and behavioral factors. Method:
Cross-sectional quantitative study carried out in specialized services in the care of people living with the human immunodeficiency virus, from 2014 to 2016, in a municipality in the inland of the state of São Paulo - Brazil. The Framingham Risk Score was used to stratify cardiovascular risks. Results:
Three hundred forty (340) individuals participated in the study. There was an association between cardiovascular risk and the variables gender (p = 0.003), age (p <0.001), education (p = 0.006), family history of hypertension (p = 0.026), diabetes (p = 0.003), myocardial infarction (p = 0.004) and stroke (p=0,003), time elapsed since HIV diagnosis (p <0.001) and time elapsed since the beginning of use of antiretrovirals (p = 0.003). Conclusion:
The results revealed associations between cardiovascular risk and modifiable and non-modifiable risk factors for the occurrence of cardiovascular diseases in people living with HIV.