Diabetic cardiomyopathy: factual or factoid?

Rev. Assoc. Med. Bras. (1992, Impr.); 65 (1), 2019
Publication year: 2019

SUMMARY Although long ago described, there is no established consensus regarding the real existence of Diabetic Cardiomyopathy (CMPDM). Due to its complex pathophysiology, it has been difficult for clinical and experimental research to establish clear connections between diabetes mellitus (DM) and heart failure (HF), as well as to solve the mechanisms of the underlying myocardial disease. However, the epidemiological evidence of the relationship of these conditions is undisputed. The interest in understanding this disease has intensified due to the recent results of clinical trials evaluating new glucose-lowering drugs, such as sodium-glucose transporter inhibitors 2, which demonstrated favorable responses considering the prevention and treatment of HF in patients with DM. In this review we cover aspects of the epidemiology of CMPDM and its possible pathogenic mechanisms, as well as, present the main cardiac phenotypes of CMPDM (HF with preserved and reduced ejection fraction) and implications of the therapeutic management of this disease.
RESUMO Apesar de há muito tempo descrita, não existe consenso estabelecido quanto à real existência da cardiomiopatia diabética (CMPDM). Devido à sua complexa fisiopatologia, tem sido árduo à pesquisa clínica e experimental estabelecer conexões claras entre diabetes mellitus (DM) e insuficiência cardíaca (IC), assim como solucionar os mecanismos da doença subjacente do miocárdio. No entanto, as evidências epidemiológicas da relação dessas condições são incontestáveis. O interesse em compreender melhor essa doença tem recrudescido devido aos recentes resultados de ensaios clínicos avaliando novos fármacos hipoglicemiantes, como os inibidores do transportador de sódio-glicose 2, que demonstraram respostas favoráveis, considerando-se a prevenção e tratamento da IC em pacientes portadores de DM. Nesta revisão, percorremos aspectos da epidemiologia da CMPDM e de seus possíveis mecanismos patogênicos, além de apresentarmos os principais fenótipos cardíacos da CMPDM (IC com fração de ejeção preservada e reduzida) e implicações do manejo terapêutico desta doença.

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