Rev. Esc. Enferm. USP; 52 (), 2018
Publication year: 2018
ABSTRACT Objective:
To analyze the factors associated with non-adherence to the outpatient follow-up of infants discharged from the Neonatal Intensive Care Unit. Method:
A cross-sectional study that included 596 children who were discharged between October 1, 2014 and September 30, 2015 and who were referred to outpatient follow-up. The data were collected by evaluating the discharge report and attendance to the consultations. Results:
Of the 596 children referred for follow-up, 118 (19.80%) did not attend any outpatient care in the 12 months after discharge. Children with gestational age at birth ≥37 weeks (odds ratio 1.97, p=0.013), who were not resuscitated at birth (odds ratio 1.79, p=0.032) and those without continuous use of medications at home (odds ratio 1.69, p=0.046) were more likely to not adhere to outpatient follow-up. Conclusion:
The expressive number of non-adherence to follow-up indicates the need for actions to ensure care continuity to newborns at risk after hospital discharge. Although the differences pointed out cannot be defined as predictors of non-follow-up, evidence of these variables allows us to recognize risks and seek to reduce factors that influence abandoning follow-up care.
RESUMO Objetivo:
Analisar os fatores associados à não adesão ao seguimento ambulatorial de crianças egressas da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Método:
Estudo transversal, que incluiu 596 crianças que receberam alta entre 1º de outubro de 2014 e 30 de setembro de 2015 e foram encaminhadas para o seguimento ambulatorial. Os dados foram coletados por meio de avaliação do relatório de alta e acompanhamento da assiduidade às consultas. Resultados:
Das 596 crianças encaminhadas ao seguimento, 118 (19,80%) não compareceram a nenhum atendimento ambulatorial nos 12 meses após a alta. Crianças com idade gestacional ao nascimento ≥37 semanas (odds ratio 1,97, p=0,013), que não foram reanimadas ao nascimento (odds ratio 1,79, p=0,032) e sem uso contínuo de medicamentos no domicílio (odds ratio 1,69, p=0,046) tiveram maiores chances de não aderirem ao seguimento ambulatorial. Conclusão:
O número expressivo de não adesão ao seguimento indica a necessidade de ações para garantir a continuidade da assistência ao recém-nascido de risco após a alta hospitalar. Ainda que as diferenças identificadas não permitam ser definidas como preditoras do não seguimento, evidenciar essas variáveis permite-nos reconhecer riscos e buscar reduzir os fatores que influenciam o abandono do seguimento.
RESUMEN Objetivo:
Analizar los factores asociados a la no adhesión al seguimiento ambulatorio de niños egresados de la Unidad de Terapia Intensiva Neonatal. Método:
Estudio transversal, que incluyó a 596 niños que recibieron alta entre el 1 de octubre de 2014 y el 30 de septiembre de 2015 y fueron derivados para el seguimiento ambulatorio. Los datos fueron recolectados por medio de evaluación del informe de alta y seguimiento de la asistencia a las consultas. Resultados:
De los 596 niños encaminados al seguimiento, 118 (19,80%) no asistieron a ninguna atención ambulatoria en los 12 meses después del alta. Los niños con edad gestacional al nacer ≥37 semanas (odds ratio 1,97, p=0,013), que no fueron reanimados al nacer (odds ratio 1,79, p=0,032) y sin uso continuo de medicamentos a domicilio (odds ratio 1), 69, p=0,046) tuvieron mayores posibilidades de no adherir al seguimiento ambulatorio. Conclusión:
El número expresivo de no adhesión al seguimiento indica la necesidad de acciones para garantizar la continuidad de la asistencia al recién nacido de riesgo después del alta hospitalaria. Aunque las diferencias identificadas no permitan ser definidas como predictores del no seguimiento, evidenciar esas variables nos permite reconocer riesgos y buscar reducir los factores que influyen en el abandono del seguimiento.