Rev. cienc. salud (Bogotá); 16 (3), 2018
Publication year: 2018
Resumen Introducción:
el presente artículo analiza el desarrollo del Estudio sobre Salud y Educación Médica (ESSEM), una iniciativa de la Secretaría de Salud de la Nación Argentina dedicada a la producción de datos estadísticos sobre el sistema de salud que se desarrolló durante el gobierno de la llamada Revolución argentina (1966-1973). Desarrollo:
el ESSEM permite dar cuenta del modo en que el discurso de la planificación sanitaria cristalizó en las políticas de la Secretaría de Salud Pública. Mediante el análisis de documentos y de entrevistas, se estudian distintas dimensiones del objeto: las apuestas políticas que lo motivaron, los grupos profesionales involucrados, sus características técnicas, las concepciones acerca de la intervención sanitaria estatal y el contexto político más amplio en que se insertaron. Finalmente, se da cuenta de las limitaciones que existieron en su implementación y sus motivos, así como la valoración de algunas transformaciones que persistieron en otras formas institucionales. Conclusiones:
el desarrollo del ESSEM muestra la importancia que tuvo el discurso de la planificación vehiculizado por los sanitaristas, un grupo profesional protagonista de las políticas sanitarias desde la segunda posguerra. En su contenido, se encontró en el ESSEM la influencia de una agenda sanitaria propia de la época, motorizada, en buena medida, por organismos internacionales como la Organización Panamericana de la Salud. Y, al mismo tiempo, se muestra cómo la política de salud fue perdiendo posiciones dentro del juego político más amplio de las políticas de asistencia social hacia el final del periodo analizado.
Abstract Introduction:
This article analyzes the development of the Estudio sobre Salud y Educación Médica (ESSEM), an initiative of the Secretaría de Salud de la Nación Argentina dedicated to the production of statistical data on the health system that was developed during the government of the so-called Revolución Argentina (1966-1973). Development:
The ESSEM allows us to account the way in which the discourse of health planning crystallized in the policies of the Secretary of Public Health. Through the analysis of documents and interviews, different dimensions of the object are studied: the political bets that motivated it, the professional groups involved, their technical characteristics, the conceptions about the state health intervention and the broader political context in which they were inserted. Finally, we focus on the limitations that existed in its implementation, as well as the valuation of some transformations that persisted in other institutional forms. Conclusions:
The development of ESSEM shows the importance of the discourse of health planning carried out by sanitarians, a professional group that has played a leading role in health policies since the second postwar period. In its content, we find in the ESSEM the influence of a health agenda of the time, driven, to a large extent, by international organizations such as Pan American Health Organization. And at the same time, it shows how health policy was losing positions within the broader political game of social assistance policies towards the end of the period analyzed.
Resumo Introdução:
o presente artigo analisa o desenvolvimento do Estudo sobre Saúde e Educação Médica (ESSEM), uma iniciativa da Secretaria de Saúde da Nação Argentina dedicada à produção de dados estatísticos sobre o sistema de saúde que se desenvolveu durante o governo da chamada Revolução Argentina (1966-1973). Desenvolvimento:
o ESSEM nos permite dar conta do modo em que o discurso da planificação sanitária cristalizou nas políticas da Secretaria de Saúde Pública. mediante a análise de documentos e de entrevistas, se estudam distintas dimensões do objeto: as apostas políticas que o motivaram, os grupos profissionais envolvidos, suas características técnicas, as conceições acerca da intervenção sanitária estatal e o contexto político mais amplo em que se insertaram. Finalmente, dá-se conta das limitações que existiram em sua implementação e seus motivos, assim como a valoração de algumas transformações que persistiram em outras formas institucionais. Conclusões:
o desenvolvimento do ESSEM ostra a importância que teve o discurso da planificação veiculado pelos sanitaristas, um grupo profissional protagonista das políticas sanitárias desde a segunda pós-guerra. Em seu conteúdo, encontramos no ESSEM a influência de uma agenda sanitária própria da época, motorizada, em boa medida, por organismos internacionais como a Organização Pan-Americana da Saúde. E ao mesmo tempo, mostra-se como a política de saúde foi perdendo posições dentro do jogo político mais amplo das políticas de assistência social para o fim do período analisado.