El reconocimiento del sistema indígena de salud. Implicaciones de la cobertura de salud gubernamental en México
Recognizing the Indigenous Healthcare System. Implications of Government Healthcare Coverage in Mexico
O reconhecimento do sistema indígena de saúde. Implicações da cobertura de saúde governamental no México

Rev. latinoam. bioét; 18 (2), 2018
Publication year: 2018

Resumen El presente artículo tiene como objetivo analizar la situación que se presenta en la atención a la salud de los pueblos indígenas de México, considerando aspectos sociales y teóricos, así como las implicaciones a nivel bioético. Los pueblos indígenas tienen los peores indicadores de salud, por lo que el gobierno se ha planteado como meta construir instituciones médicas que brinden servicio a estos grupos sociales. Sin embargo, no se ha considerado que las culturas indígenas tienen sistemas médicos distintos, lo cual probabiliza una baja frecuencia de utilización, abandonos y poca adherencia terapéutica; además, se soslaya la preservación del conocimiento tradicional indígena, específicamente, de su medicina. La falta de reconocimiento de las diferencias en las realidades sociales del equipo de salud respecto de los pacientes indígenas es un problema bioético, ya que los programas gubernamentales no han considerado las diferencias culturales. Aunque la inequidad social favorece la falta de justicia en este ámbito, se propone enfocar los análisis a la interacción lingüística equipo médico-paciente indígena, considerando la importancia de promover un discurso que permita la comprensión del sistema médico del otro, más que uno que muestre valoraciones negativas. Esta posición podría aportar conocimiento y soluciones en Bioética.
Abstract This article aims to analyze the situation of healthcare of indigenous peoples in Mexico, considering social and theoretical aspects and bioethical implications. Indigenous peoples have the worst health indicators, so the government has set the goal of building medical institutions that provide services to these social groups. However, it has not considered that indigenous cultures have different medical systems, which entails low frequency of use, desertion and poor adherence to therapy. In addition, the preservation of indigenous traditional knowledge, specifically their medicine, is ignored. The health team's failure to recognize differences in social realities with respect to indigenous patients is a bioethical problem since government programs have not contemplated cultural diversity. Although social inequality favors injustice in this area, we propose to focus analyses on the medical team-indigenous patient linguistic interaction because of the significance of promoting a discourse to understand the other's medical system, rather than one that reflects negative opinions. This stand could provide knowledge and solutions to bioethics.
Resumo Este artigo tem como objetivo analisar a situação que se apresenta na atenção de saúde dos povos indígenas do México, considerando aspectos sociais e teóricos, bem como as implicações no âmbito bioético. Os povos indígenas têm os piores indicadores de saúde, razão pela qual o governo propôs como meta construir instituições médicas que ofereçam serviço a esses grupos sociais. Contudo, não foi considerado que as culturas indígenas têm sistemas médicos diferentes, o que justificaria uma baixa frequência de sua utilização, abandonos e pouca adesão terapêutica; além disso, ignora-se a preservação do conhecimento tradicional indígena, em específico de sua medicina. A falta de reconhecimento das diferenças nas realidades sociais da equipe de saúde a respeito dos pacientes indígenas é um problema bioético, já que os programas governamentais não consideram as diferenças culturais. Embora a inequidade social favoreça a falta de justiça nesse contexto, propõe-se focar as análises na interação linguística equipe médica-paciente indígena, considerando a importância de promover um discurso que permita a compreensão do sistema médico do outro, mais do que um que mostra avaliações negativas. Essa posição poderia contribuir com conhecimento e soluções em bioética.

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