Da política à prática da profilaxia pós-exposição sexual ao HIV no SUS: sobre risco, comportamentos e vulnerabilidades
From policy to practice of sexual post-exposure prophylaxis to HIV in the Brazilian Public Health System (SUS): about risk, behaviors and vulnerabilities
De la política a la práctica de la profilaxis post-exposición sexual al VIH en el Sistema Único de Salud Pública de Brasil (SUS): sobre riesgo, comportamientos y vulnerabilidades
Sex., salud soc. (Rio J.); (30), 2018
Publication year: 2018
Resumo Os efeitos da terapia antirretroviral na transmissibilidade do HIV intensificaram a difusão de novas tecnologias biomédicas na prevenção do vírus. Este artigo discute concepções de risco e práticas de saúde em narrativas de profissionais e usuários sobre a Profilaxia Pós-Exposição sexual consentida ("PEP sexual"). Os dados resultam de um estudo de caso realizado em um serviço público de saúde. A análise pautou-se em estudos sobre risco e vulnerabilidades. Os resultados evidenciaram que os critérios epidemiológicos não são suficientes para responder à indicação da profilaxia, que os espaços de intersubjetividade circunscritos pela PEP sexual são atravessados por distintas lógicas de risco e por padrões morais discriminatórios. A concretização de práticas de saúde orientadas pela perspectiva do exercício da sexualidade como afirmação de um direito continua sendo um desafio.
Abstract The effects of the antiretroviral therapy on the HIV transmissibility intensified the diffusion of new biomedical technologies in the virus prevention. This article discusses risk perceptions and health practices, in narratives of both professionals and patients, about the Sexual Post-Exposure Prophylaxis ("sexual PEP"). The data are the result of a case study carried out in a public health service. Analysis was based on risks and vulnerability studies. The results showed that the epidemiological criteria are not sufficient to respond the prophylaxis indication, that the intersubjectivity spaces circumscribed by the sexual PEP are crossed by distinct logics of risk and by discriminatory moral standards. The concretization of health practices oriented by the perspective of sexuality exercise as an affirmation of a right keeps being a challenge.
Resumen Los efectos de la terapia antirretroviral en la transmisibilidad del VIH intensificaron la difusión de nuevas tecnologías biomédicas en la prevención del virus. Este artículo discute concepciones de riesgo y prácticas de salud en las narrativas de profesionales y usuarios sobre la profilaxis a la post-exposición sexual consentida ("Pep sexual"). Los datos resultan de un estudio de caso realizado en un servicio de salud pública. El análisis se basa en estudios sobre riesgo y vulnerabilidad. Los resultados evidenciaron que los criterios epidemiológicos no son suficientes para responder a la indicación de la profilaxis, ya que los espacios de intersubjetividad circunscritos por la PEP sexual son atravesados por distintas lógicas de riesgo y por estándares morales discriminatorios. La concretización de prácticas de salud guiadas por la perspectiva del ejercicio de la sexualidad como afirmación de un derecho sigue siendo un reto.