Comportamento da variabilidade da frequência cardíaca e da capacidade funcional de acordo com o tempo de transplante renal
Behavior of variability of heart rate and functional capacity according to renal transplant time

Conscientiae saúde (Impr.); 17 (4), 2018
Publication year: 2018

Introdução:

Desequilíbrio autonômico, com aumento da atividade simpática e redução da parassimpática, pode ocorrer no transplantado renal, representando forte indicador de risco cardíaco.

Objetivo:

Avaliar a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) e a capacidade funcional dos transplantados renais de acordo com o tempo de transplante renal.

Métodos:

Série de casos envolvendo transplantados renais divididos em grupos de acordo com a mediana do tempo de transplante renal (158 meses). Foram avaliados a VFC através do Holter por 24 horas, o nível de atividade física (IPAQ) e o desempenho funcional (teste de caminhada de 6 minutos).

Resultados:

Os indivíduos comportaram-se diferentemente em relação à VFC e à capacidade funcional. No entanto, aqueles com maior tempo de transplante apresentaram maior VFC, eram menos ativos e variaram mais no desempenho funcional.

Conclusão:

O presente estudo constata a presença de diferenças individuais na VFC e no desempenho funcional entre os transplantados renais de acordo com o tempo de realização do TX.

Introduction:

Autonomic imbalance, with increased sympathetic activity and reduction of parasympathetic activity, may occur in the renal transplantation patient, representing a strong indicator of cardiac risk.

Objective:

To assess heart rate variability (HRV) and functional capacity of kidney transplantation recipients according to the time of transplantation.

Methods:

A case series involving renal transplant recipients divided into groups according to the median of kidney transplantation time (158 months). HRV was evaluated through 24-hour Holter monitoring, physical activity level (IPAQ) and functional performance (6-minute walk test).

Results:

The individuals behaved differently in relation to HRV and functional capacity. Those with longer transplantation had higher HRV, were less active and presented more diverse functional performance.

Conclusion:

The present study notes the presence of individual differences in HRV and functional performance between renal transplants according to the time of TX.

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